Lisboa, 07 set 2017 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) divulgou a preocupação do bispo de Marawi, nas Filipinas, que teme pela vida do padre Teresito e de outras 55 pessoas que são reféns de jihadistas na ilha de Mindanao.
“Estamos a viver horas de grande preocupação. O exército filipino reconquistou grande parte da cidade”, explicou D. Edwin de La Pena, na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA.
Segundo a AIS, o bispo de Marawi questiona-se sobre “o que é que os terroristas vão fazer” quando as operações militares se aproximam do fim.
“É um momento muito perigoso porque a vida dos reféns está, nestas horas, em grande perigo. Todos se perguntam: qual será o destino deles?”, observa.
Agora que se aproxima o fim das operações militares, o Bispo de La Pena lança a questão: “O que é que os terroristas vão fazer?” Na opinião do Bispo de Marawi, este
“É um momento muito perigoso porque a vida dos reféns está, nestas horas, em grande perigo. Todos se perguntam: qual será o destino deles?”, acrescenta.
O exército filipino pode avançar para o assalto final ao reduto jihadista, D. Edwin de La Pena apela ao presidente Rodrigo Duterte e aos militares que poupem “o maior número possível de vidas humanas”, 56 cristãos são reféns entre os quais conta-se o padre Teresito Suganob.
“Esperamos que a operação militar respeite esta prioridade. A vida dos reféns não é e nunca poderá ser considerada como ‘dano colateral’. As famílias dos reféns estão muito preocupadas. Se acontecer algo de mal, seria uma grande dor. Rezemos por eles com todo o nosso coração”, desenvolveu.
O secretariado português da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre contextualiza que o ataque dos jihadistas à cidade de Marawi, há cerca de quatro meses, surpreendeu pela violência e demonstração de força.
Por exemplo, a Catedral de Santa Maria que foi “ocupada, profanada e destruída”, a 23 de maio, só na semana passada é que as autoridades terminaram a limpeza do recinto que estava armadilhado.
Com a expulsão dos jihadistas vão começar a reconstrução das casas destruídas e a Igreja Católica está “fortemente empenhada” no auxílio a todas as famílias afetadas.
O secretariado local da Fundação AIS, em parceria com a Diocese de Iligan e a Ordem de Malta, distribuiu 1500 ‘kits’ sanitários para todos os deslocados internos que residem temporariamente no bairro de Tambacan.
CB