Filipinas: Igreja condena chacina

O principal suspeito de ter planeado e executado o assassinato de pelo menos 57 pessoas em Maguindanao, sul das Filipinas, rendeu-se à polícia esta Quinta-feira.

A Conferência Bispos-Ulemá, organismo que reúne os prelados católicos e protestantes com os líderes muçulmanos da comunidade islâmica, divulgou uma nota em que define o massacre como um “abominável pecado”.

O arcebispo de Cotabato (Mindanao), D. Orlando Quevedo, pediu o fim da “cultura da impunidade” que, segundo ele, está na origem do morticínio.

Entre os 12 jornalistas mortos no massacre há uma católica, voluntária de uma rádio diocesana.

Trata-se de Neneng Montano, jovem repórter que colaborava com a emissora DXCP. O director da estação, Pe. Angel Buenavides, declarou que a comunidade local está triste e chocada com o sucedido.

Para a União Nacional dos Jornalistas das Filipinas, a morte dos 12 repórteres em Maguindanao assinala “o pior dia na história da nação”. Nos últimos 20 anos, mais de seis dezenas de profissionais da informação foram assassinados no país.

A origem do ataque estará num ajuste de contas entre clãs e na tentativa de um chefe local impedir a candidatura de um rival às eleições para governador, a realizar em Maio.

Com Rádio Vaticano

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