Se chegar a lei o projeto em causa poderá ajudar mais de 22 milhões de pessoas
Manila, 17 ago 2017 (Ecclesia) – O Congresso das Filipinas aprovou uma carta destinada a proteger os direitos dos mais pobres e marginalizados, uma medida que já foi sublinhada pela Igreja Católica naquele país asiático.
Em entrevista difundida pela Rádio Vaticano, D. Broderick Pabillo, bispo auxiliar de Manila, realça esta medida como “essencial para ir ao encontro do grito dos mais necessitados” e espera que a denominada “Carta Magna dos Pobres” seja efetivamente aprovada e adotada como “lei”.
Sob este documento, o Governo filipino estaria “mandatado a dar prioridade a programas para os pobres, em setores como a alimentação, a habitação, a sustentabilidade social, a educação e a saúde”.
Para o secretário nacional para a ação social, da Conferência Episcopal das Filipinas, a carta em causa pode ser uma ferramenta essencial para o trabalho social e solidário da Igreja Católica na região.
“Trata-se de um avanço há muito necessário, e o governo deveria ir ainda mais longe do que a aprovação legislativa da carta. Temos de criar condições para que este documento possa ser um ponto de viragem na pobreza que afeta o país”, frisa Edwin Gariguez.
O Arquipélago das Filipinas conta atualmente com cerca de 100 milhões de habitante e mais de 22 milhões, ou seja um quinto da população, vive abaixo do limiar da pobreza.
JCP