Festival Jota: Padre João Paulo Vaz anuncia Jesus através da música

Pessoa humana e Deus fazem parte das composições

Lisboa, 11 jul 2013 (Ecclesia) – O padre João Paulo Vaz dedica-se à composição de músicas de inspiração cristã, desde 1986, e na nova edição do Festival Jota pretende anunciar a riqueza humana “de Deus em cada um”.

O sacerdote é um cantautor e participará no Festival Jota, que vai decorrer em Paul, Covilhã, de 20 a 22 de julho.

O festival é, através da música, “um ponto de encontro e um lugar para a oração”, onde Jesus está sempre presente.

Presença assídua, desde a primeira edição, o sacerdote da Diocese de Coimbra espera “seja um tempo de encontro, um tempo de oração, um tempo para que Deus esteja no meio de nós”.

Outro dos desejos, neste Ano da Fé, é que todos saiam do Jota “mais alegres, entusiasmados” e comprometidos com a Igreja “bonita” da qual “Jesus é cabeça”.

Com 43 anos, João Paulo Vaz assume que o seu “sacerdócio”, a sua entrega à Igreja e à “humanidade” passa por evangelizar e anunciar “esta Boa Nova de Jesus Cristo”, através da música porque “fomos criados à imagem e semelhança de deus”.

“Eu torno-me à luz desta música de inspiração cristã anunciador, profeta da palavra, de toda esta riqueza humana que Deus colocou em cada um, do amor ao próximo”, explica o pároco de Pombal.

Num excerto da música que acompanha a entrevista, que passa hoje no programa ECCLESIA na Antena 1, compositor canta essa riqueza: “Tu és Deus e nosso Pai/ tudo crias, […] tu vens a nós/ queres dizer-nos tantas coisas/ tudo ensinas para que eu possa viver e nos falas sem cessar e sem parar”.

Por isso, as letras das suas músicas partem de “três validações”: a primeira é a “pessoa humana” em todas as suas riquezas; a segunda é a “relação com Deus” que traz um “sentido maior ” à vida, explica o autor.

Por último, a terceira validação está relacionada com o “sentido da amizade, da interdependência, o sentido do outro como essencial à vida”.

Para o padre João Paulo Vaz, é necessário perceber a necessidade de “estar presente na vida do outro”, porque esta relação interpessoal “ajuda” ao crescimento.

Fazendo parte da música de inspiração cristã há 27 anos e, com mais de 200 composições, considera que este género musical “é muito pouco visível” e devia “ter mais relevância” por causa da mensagem que transmite.

“Se procuramos por tantos meios que o mundo seja um lugar melhor, que as pessoas vivam melhor, é claro que devia ouvir-se muito mais e devia haver uma aposta muito maior”, acrescenta o sacerdote relembrando que este estilo, em Portugal, é “quase na totalidade” cantado em português.

Os grupos participantes no Festival Jota estão em destaque, ao longo desta semana, no programa ECCLESIA na Antena 1 da Rádio Pública (22h45).

LS/CB

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