Festival Jota 2009: música, animação e fóruns de discussão

Terceira edição promete festa entre a ria de Aveiro e as dunas de São Jacinto O Festival Jota entra na sua terceira edição e ganha itinerancia. Em 2009, serão as dunas de São jacinto, em Aveiro, o palco para três dias de festa. Nascido na diocese da Guarda, com local marcado na Serra da Estrela, o Festival Jota quer chegar a novos públicos.

"Para chegar a um grande número de pessoas e mais visibilidade, seria útil que não ficasse fechado na Guarda, mas pudesses percorrer as diocese do país", explica o Pe. Rui Barnabé, director do Departamento da Pastoral Juvenil e Educacional da diocese de Aveiro ao programa Ecclesia. O sacerdote reconhece que o Festival se tornou uma "referência" entre os jovens mas é também "um espaço de evolução".

"As propostas têm vindo a crescer, e agora, com uma equipa mais alargada e com novas propostas decorrentes da geografia, vai crescer mais ainda", garante. Com uma matriz cristã, numa aposta cultural aliada às férias "é possível chegar a um público juvenil mais vasto".

A publicitação está a ser feita entre os públicos jovens "já dentro do círculo, mas apostamos também na publicitação exterior". Sintoma disso mesmo é a inclusão do Festival no roteiro de turismo e a inclusão deste certame nas festas da ria "que corresponde a um conjunto de iniciativas da autarquia de Aveiro". A aposta é chegar aos 1800 participantes.

Entre os dias 24 a 26 de Julho a organização garante muita música, diversos ateliers numa proposta que se tornou referência nas iniciativas da Pastoral Juvenil. Motivar e cativar é assumidamente o desafio da organização. A estratégia passa por "ir ao encontro de quem não está dentro do círculo da Igreja".

A presença nas novas tecnologias é uma das estratégias. Sónia Neves, do sector de comunicação do mesmo secretariado diocesano, explica que se trata de entrar num mundo que é dos jovens, dando uma nova oferta".

As ofertas do Festival não se resumem às musicais. Ana Matos, da  organização do Festival Jota, recorda que a própria localização vai permitir diversificar. "Haverá concertos em placo, mas também na praia". Estão programados 15 fóruns que irão abordar temas variados desde  fé, cultura e espiritualidade. Estão também previstos workshops de variadas temáticas desde desportos radicais, culinária, teatro, expressão dramática, actividades desportivas na praia, entro outros, com o objectivo de "agradar públicos diversos".

A organização afirma que as bandas que irão actuar estão já confirmadas. "Apenas o segundo palco do Festival precisa de confirmação". Trata-se do espaço «O teu palco» onde bandas mais pequenas, em fase inicial, poderão actuar.

Os nomes em cartaz são Gaby Soñer, La Voz del Desierto, Claudine Pinheiro, Terceira Margem, Simplus, João Paulo Vaz, Héber Marques, Laetare, Luce.

Sónia Neves aponta o Sábado como um dia "forte" do Festival. Preenchido com fóruns de manhã, workshops de tarde, música "intimista ao final da tarde na praia". A música tem o ponto alto à noite.

A música apresenta uma matriz cristã, revestida de sonoridade pop e rock. Esta é uma aposta de pastoral, "de pastoral juvenil", centra o Pe. Rui Barnabé, assumida pelos serviços de Aveiro.

"A Igreja faz-se de gente cristã normal, inserida no mundo. Pessoas integradas que procuram meios de realização e que procura viver a vida intensamente, entre amigos, em saídas nocturnas, mas com a mais valia de considerar que Cristo faz a diferença nas suas vidas".

O sacerdote afirma que tem sido com estas pessoas e através delas que as actividades como o Festival "que é também de primeira evangelização" se realizam.

A proposta do Festival, entre música, actividades, tenda electrónica e fóruns vários "apelam ao envolvimento dos jovens em assuntos como violência doméstica, ateísmo, comunicação social, mundo empresarial", ajudados por convidados como D. António Francisco dos Santos, bispo de Aveiro, D. Ximenes Belo, bispo emérito de Dili, membros da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores.

"O festival faz-se de muita coisa para muita gente, entre hobbies e questões fracturantes discutidas na sociedade". Tudo envolvido por "uma zona aprazível e com uma forte componente musical para todos os gostos". O Pe. Rui Barnabé afirma que a proposta vai ao encontro de gente cristã que vive todos os dias mas na presença de Cristo.

A fórmula em que o Festival se reveste corresponde "a uma nova linguagem, mas que faz sentido sempre". O sacerdote evidencia que este "tem sido sempre o esforço da Igreja, falar numa linguagem que as pessoas percebam".

Para mais informações e constantes actualizações consultar http://www.festivaljota.com/

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