Festa da Solidariedade

Começou esta tarde o percurso da Chama da Solidariedade, uma iniciativa da CNIS – Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, que quer despertar os portugueses para o olhar solidário, desenvolvido pelas instituições de solidariedade e por toda a sociedade civil. A Torre de Belém foi o palco escolhido para o início do percurso que vai apenas terminar no próximo dia 27 de Setembro, na Festa da Solidariedade, em Barcelos. Após a primeira edição no ano passado, no Parque da Bela Vista, em Lisboa, a CNIS volta agora a organizar a segunda edição. Pretendendo descentralizar a realização destes eventos, a CNIS escolheu a cidade de Barcelos como anfitriã. Mas até lá a chama vai passar por diversas localidades com o objectivo de “falar sobre o valor da solidariedade com todos os portugueses”, explica à Agência ECCLESIA o Pe. Lino Maia, Presidente da CNIS. Hoje em Lisboa, a chama segue depois para Santarém, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto e chegará a Braga. As instituições dos vários distritos “estão já mobilizadas”. Cada instituição vai carregar a chama, simbolicamente num percurso de 500 metros, entregando ao distrito seguinte a responsabilidade de não deixar apagar o entusiasmo da solidariedade. Ao longo do percurso, a Chama poderá ser transportada a pé, de carro, a cavalo, de bicicleta, de motociclo, de balão ou até de barco. Um comunicado enviado à Agência ECCLESIA dá conta que as organizações distritais e todas as comissões locais concelhias conseguiram o envolvimento das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia dos concelhos por onde passará a Chama, assim como outros movimentos da sociedade civil designadamente grupos de escuteiros, ONG’s, motards e bombeiros. O Presidente da CNIS afirma que é chegada a hora de as instituições “de todas estas localidades mostrarem o que fazem e os seus valores”. O povo português “tem o valor da solidariedade impresso em si”, explicita no sacerdote. O Presidente da CNIS aponta a necessidade de “mostrar ao povo português” a quantidade de instituições de solidariedade “voltadas para as crianças, os idosos, a juventude, a deficiência, o desenvolvimento local” que existem e que trabalham. O Pe. Lino Maia espera que esta iniciativa possa ajudar “a abandonar alguma depressão que vivemos, mas também a valorizar a solidariedade e a valorizar as instituições”, pois “Portugal tem coisas muito positivas e a solidariedade é uma delas”. No dia 27, o Pe Lino Maia espera uma festa “com um grande envolvimento das instituições e muitas presenças” civis e institucionais. Estão já confirmadas as presenças do Ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva e do Secretário de Estado, Pedro Marques.

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Agência ECCLESIA

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