Férias em Missão

Do Latim Ferias: Substantivo feminino; dias de suspensão dos trabalhos oficiais; folga; descanso, repouso. Esta é a definição que nos aparece quando procuramos o significado de Férias. Mas o que serão Férias Missionárias? Não, não basta ir procurar o significado de Missionário e juntar os dois! O resultado final não é, definitivamente, o significado desta expressão! Então o que é? Ou porque que se chamam Férias Missionárias? Acontecem, de facto, durante o período de férias, da tal suspensão dos trabalhos oficiais, o que corresponde, para muitos deste jovens que partem, a interrupção no calendário lectivo. No entanto, há uma realidade paralela completamente inovadora, subjacente a estas “férias missionárias”. É o mote do porquê partir! Para conhecer realidades novas, pessoas diferentes, experimentar novos sabores, ver o pôr do sol no Índico? Esta é a parte das férias, sem dúvida, mas o porquê está mais fundo… É porque Ele nos aponta esse caminho! Então, falaremos sim, de Voluntariado Missionário! E isto envolve a preparação do voluntário a nível espiritual, o aprofundamento da realidade social e cultural que vai encontrar, o grupo com quem irá viver nesse período (estamos normalmente a falar em projectos de grupo) e o conhecimento daqueles que o vão acolher lá nessa terra distante para onde parte – maioritariamente os países de expressão portuguesa. Na maior parte das vezes são missionários que acolhem estes grupos e estes projectos. Missionários que estão há muito a viver naquelas terras, e que recebem estes jovens, trilhando com eles caminhos. E penso que esta é uma mais valia muito grande – o encontro entre gerações distintas, modos de ser e fazer, na grande diversidade que é cada homem e mulher! Cada grupo que chega potencia o trabalho que os missionários ao longo de anos desenvolvem. Substituir?! Não! Complementar, colorir, e mostrar a face leiga à Igreja. – “Não, não sou padre!…” – “Irmã, Irmã!…” Quantas vezes são assim chamados, quando chegam às aldeias, às vilas de África! E comprar o bilhete? Não, não é uma super-promoção que se consegue, mas é o fruto de muitos contactos, de muita explicação do projecto, do grupo envolvido a tantos potenciais patrocinadores. Mas não só da viagem! E material para apoiar o projecto? Há uma dinamização da própria sociedade portuguesa, e uma “educação” do que é isto de cooperação com países em vias de desenvolvimento. Desde os pais, aos amigos, aos amigos dos pais que trabalham numa empresa X ou Y… todos são de repente envolvidos nesta onda solidária. E depois lá? O relógio fica em casa, se possível em Portugal! Se se vai por um período pequeno, tem que se ter a noção que não vamos construir nada em tijolo, nem alterar mentalidades ou dar isto e aquilo… Mas sim, vão-se construir relações, alterar conceitos e preconceitos e receber, receber até vir a transbordar e a outros contagiar! “Partir só com os pés é turismo, partir com o coração é Missão!” diz-nos D. Manuel Clemente. Requisitos: Passaporte válido com Visto de entrega e amabilidade 30 a 60 fotografias sempre sorridentes (uma por dia) Carta de chamada assinada por Jesus Cristo Formação no ano anterior à partida, em diversas áreas Disponibilidade para vivência em grupo Cátia Vieira, Fundação Evangelização e Culturas

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