Foi em casa, junto da sua mãe, que a irmã Julieta Dias conheceu a primeira feminista. Nunca gostou das catequistas da sua paróquia natal, «mulheres sisudas, que não brincavam nem sabiam rir, e eram ‘paus mandados do padre’» e foi com as religiosas do Sagrado Coração de Maria que aprendeu a dançar valsa.
A sua formação foi marcada pelo pré-Concilio Vaticano II mas foi com os documentos pós Concilio e os escritos do Papa João XXIII que confirmou o seu caminho de religiosa e mulher na Igreja.
Os escritos do frade dominicano José Augusto Mourão, e também do frei Bento Domingues, marcam a vida da religiosa que um dia, afirma, vai fazer festa no céu quando «qualquer mulher batizada for ordenada para exercer qualquer ministério na Igreja».