Federação Mundial dos Cientistas atribuiu «Prémio Ciência para a Paz»

A Federação Mundial dos Cientistas, da qual fazem parte 130 Prémios Nobel, distinguiu esta Quarta-feira seis cientistas com o «Prémio Ciência para a Paz».

O galardão foi entregue a Herbert Aaron Hauptman, que abriu uma nova era no estudo da estrutura molecular, a David Hunter Hubel, pelo seu contributo na compreensão dos mecanismos sensoriais e a Bengt Ingemar Samuelsson, pelos seus estudos no campo da química e da biologia.

Os outros investigadores distinguidos foram Honglie Sun, que promoveu a criação de uma rede chinesa para a pesquisa dos ecossistemas, Ada Yonath, pelos seus trabalhos no domínio da biosíntese, e Robert Huber, pelas suas pesquisas acerca das funções das proteínas.

A cerimónia de atribuição dos prémios ocorreu no Vaticano, aquando da abertura do simpósio sobre o tema «A ciência na cultura do terceiro milénio». O encontro foi inaugurado pelo presidente da Academia Pontifícia das Ciências, D. Marcelo Sánchez Sorondo.

Vinte anos após a queda do muro de Berlim, “o inimigo número um da paz no mundo é o segredo técnico-científico”, disse o presidente da Federação Mundial de Cientistas, Antonino Zichichi, que preside aos trabalhos. “Enquanto existirem laboratórios secretos, a corrida às armas será inevitável”, acrescentou.

A origem do «Prémio Ciência para a Paz» está ligada ao Manifesto de Erice (Itália). A declaração, escrita em 1982, foi assinada por mais de 10 mil cientistas de todo o mundo nos três anos seguintes.

Com Rádio Vaticano

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