Fazer acontecer Natal: Quando uma criança reencontra a família biológica

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A magia do Natal está presente todos os dias do ano quando uma casa está cheia de crianças, como acontece na Casa da Criança, em Tires

 

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Lisboa, 23 dez 2018 (Ecclesia) – A Casa da Criança é o Acolhimento Residencial para filhos de reclusas do Estabelecimento Prisional de Tires, onde as crianças vivem o Natal todo ano através da dedicação dos voluntários, que acontece sobretudo quando regressam às suas famílias biológicas.

Pertença da fundação Champagnat, dos Irmãos Maristas, as crianças que estão na Casa da Criança sonham com o reencontro, sendo felizes no dia a dia, com a ajuda e apoio de muitos.

Carla Semedo é diretora técnica daquela casa que há 10 anos; mais do que um trabalho “que a realiza imenso”, sente que aquela já é um pouco a sua casa, a sua família, onde se perde as horas para que as crianças estejam felizes no dia-a-dia.

 

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“A tal magia do Natal é maravilhoso mas o Natal tem de ser vivido sempre, virem connosco aos aniversário da minha mãe, ao casamento de um sobrinho meu, é um Natal para eles, é uma forma de dar e receber, isto é Natal”

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As crianças passam ali um tempo indeterminado, pode ir de um mês a alguns anos, e a vida naquela casa vai ganhando ritmos, regras e mimos conforme a equipa técnica e os seus voluntários dão o seu tempo e dedicação.

Maria Saguer é uma das voluntárias que, depois da morte dos seus pais, teve necessidade de se sentir útil e, atualmente, leva as crianças à natação.

“É uma atividade que elas adoram porque estão fora da casa e vão perdendo os seus medos, ganhando confiança e divertimo-nos muito”, confessa de sorriso no rosto.

Maria Saguer conta ainda que, em tempos, “levava muitas pastilhas elásticas para as crianças” o que lhe deu a divertida alcunha de “Maria Pastilha”, como todos a conhecem.

Outra voluntária, que “adora todas as atividades daquela casa”, é Alexandra Retorta que conheceu a instituição através do filho que lá fez atividades solidárias com a escola. Interessou-se pelo projeto que considera uma “casa de família” e ali permanece há 11 anos.

Já fez de tudo naquela “fantástica casa” mas ter sido “família amiga” é algo que recorda com muita emoção.

“Estar presente com os meninos nas festas e participar no dia-a-dia deles na casa é uma atividade preferida… mas também fui “familia amiga” de muitos meninos e é maravilhoso.

Levá-los para casa connosco, viver no seio das nossas famílias; é um momento só deles, são mais um menino da nossa família, e enquanto estava ali era um membro da família”, conta.

 

 

“Às vezes o maior desejo é ‘quero ter a minha a família’… E esse é um presente que não podemos dar, mas tentamos colmatar as realidade que vão vivendo ao longo do ano”  Carla Semedo

 

 

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Ana Isabel Brito é uma professora reformada de 71 anos que, ao ficar viúva, decidiu dedicar-se aos outros no seu tempo mais livre.

A Casa da Criança foi um espaço sugerido por uma bolsa de voluntariado e ali vai todas as semanas há mais de uma década fazendo as delícias dos mais pequenos, com os mimos, a atenção e os doces que leva.

“Trago uma prendinha coletiva, não pode ser individual que são muitos, e trago sempre um miminho sempre que venho, eles já estão habituados”, refere a voluntária.

 

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“Eu tenho quase a certeza que eles são crianças felizes aqui, gosto imenso desta casa, as pessoas são dedicadas e os miúdos são felizes aqui” 

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A casa conta com uma equipa técnica que propõe acompanhamento escolar, psicológica e formativa, onde o “correio dos afetos” e a “sala dos segredos” são formas de encorajar as crianças.

Carla Semedo acrescenta ainda que naquela casa se transmite “o espírito de família, da partilha, cooperação, simplicidade, a forma como têm de ver a vida e como têm de facilitar o outro”.

 

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“Esta missão de prevenção para onde quer que estão eles sejam facilitadores de bom ambiente e alegria e não sejam eles a despontar coisas negativas” 

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São muitas as crianças que já por ali passaram e regressaram às suas famílias, o objetivo para que a Casa da Criança trabalha há mais de uma década, mesmo que essa saída nem sempre seja fácil para os voluntários.

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“Fui família amiga de uma menina da qual me distanciei quando saiu da casa da Criança… Mas, passados uns meses, a mãe ligou-me a dizer que a jovem me queria ver. Fui convidada para ser madrinha dela e mantenho a ligação, é sempre Natal quando estou com ela”

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Maria Saguer tem levado também crianças para passar o Natal em sua casa e, depois de passados medos, sente que o seu Natal tem “outro sentido, voltando a ser criança” e espera que “aquela casa possa continuar a ser a casa deles, enquanto for preciso”.

A Casa da Criança, um espaço residencial para filhos de reclusas do Estabelecimento Prisional de Tires e, acima de tudo, um lugar onde se cresce nos valores e nos afetos, preparando o futuro, com a ajuda dos voluntários que dão o seu tempo e dedicação para fazer acontecer Natal o ano inteiro.

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Agência ECCLESIA

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