Padre André Batista destaca entusiasmo criado, rumo ao encontro de agosto
Fátima, 12 mai 2023 (Ecclesia) – Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) estiveram hoje de manhã a acolher os peregrinos na chegada ao Santuário de Fátima, antes de se inserirem no programa da Peregrinação Internacional Aniversária do 13 de maio.
“É o lugar dos nossos patronos, elegemos como patronos da Jornada Mundial da Juventude na Diocese de Leiria-Fátima os Santos Francisco e Jacinta Marto, é a casa deles”, disse o padre André Batista à Agência ECCLESIA.
O coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD) de Leiria-Fátima para a JMJ Lisboa 2023 recorda que foi na Cova da Iria que os Pastorinhos de Fátima tiveram “toda a experiência que continuam a partilhar para a Igreja universal”.
“Por outro lado, o objetivo também é apresentar a Jornada Mundial da Juventude no altar do mundo que é o Santuário de Fátima. Estes símbolos, que são os embaixadores itinerantes da Jornada Mundial da Juventude, estarem aqui, onde tantos peregrinos vêm, também estarem como peregrinos”, acrescentou.
A Diocese de Leiria-Fátima acolhe durante este mês de maio a peregrinação dos dois símbolos da JMJ, e o padre André Batista assinala que é também com o “intuito” de cruzarem peregrinações que estavam com a cruz e o ícone de Nossa Senhora no Santuário de Fátima a receber os peregrinos que chegavam ao fim da manhã à Cova da Iria.
“Os símbolos peregrinos com os peregrinos de Fátima. E para eles também tem sido uma experiência interessante: aproximam-se, fazem a sua oração, tiram as suas fotografias, lembram-se dos dias e dos momentos em que estes símbolos estiveram nas suas paróquias. Isto vai criando este entusiasmo e rede de envolvência na Jornada que vai acontecer no verão mas que, hoje, em Fátima, também está a acontecer com muito entusiamo”, desenvolveu.
Depois desta passagem, a Cruz peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, que estão na Vigararia de Fátima, são entregues ao santuário mariano, pelas 21h00, para integrarem o programa oficial dos dias 12 e 13 de maio.
João Luís, da Paróquia de Fátima, afirma que “o coração jovem da Igreja bate em Fátima”, e partilha a “honra” de poder estar “como jovem, como peregrino, como brasileiro”, a viver esta experiência, depois de ter sido voluntário em duas edições internacionais da JMJ, em Madrid (2011) e no Rio de Janeiro (2013).
“E agradecido a Nossa Senhora de Fátima por ter possibilitado e estado connosco”, acrescentou.
João Luís vive em Fátima desde dezembro de 2022, e, neste cruzar de peregrinações, destaca que cada peregrino tem a sua história, “com a sua forma particular de devoção, de agradecimento”, os dois símbolos da JMJ, percorrem o mundo “levando paz, levando proximidade desse coração de Maria e dessa cruz, é o momento que Fátima agrega e congrega essas pessoas e as diversas realidades”.
Nicole Vera, da mesma paróquia, vai participar pela primeira vez numa Jornada Mundial da Juventude e está agradecida por “viver em Fátima”, e receber os dois símbolos.
“Nunca pude tocar num símbolo, estar próximo para mim é uma alegria imensa e também poder estar com diferentes jovens do país. Saber que vou estar próxima de muitos jovens de diferentes países faz com que tenha mais alegria, mas também saber que vou estar próxima do Papa, estar próxima de toda a Igreja”, desenvolveu a jovem brasileira.
A peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora na Diocese de Leiria-Fátima vai terminar no dia 31 de maio, e, segundo o padre André Batista, até agora o balanço “é positivo”, e tem a certeza que “no final vai ser mais positivo ainda”.
“Temos sentido um entusiasmo crescente, com as comunidades a mobilizarem-se, a sentirem este bichinho da Jornada Mundial da Juventude, o que é que vai acontecer. Sentimos que mais famílias se estão a inscrever como famílias de acolhimento, sentimos que as paróquias se vão organizando de uma forma mais dedicada para acolher mais jovens, sentimos de facto este entusiasmo”, desenvolveu o coordenador do COD, acrescentando que é o entusiasmo é “exterior, mas também interior”.
PR/CB/OC