Fátima, Santarém, 03 abr 2013 (Ecclesia) – O reitor do Santuário de Fátima quer fazer da evocação das três aparições do Anjo na Cova da Iria, ocorridas em 1916, uma festa marcante para as comunidades católicas.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o centro de comunicação social daquele local de culto adianta que o padre Carlos Cabecinhas está empenhado em transformar a celebração num “momento significativo” do “calendário” do Santuário, à semelhança do que acontece com a memória das seis aparições de Nossa Senhora.
Recorde-se que a data escolhida para a implementação desta tradição foi o dia 21 de março, no início da Primavera, “uma vez que nem nas memórias da Irmã Lúcia nem nos interrogatórios aos videntes e seus familiares são indicados em concreto os dias das três aparições” do Anjo.
A primeira cerimónia, que contou com a participação de cerca de uma centena de fiéis, contemplou “uma visita aos locais” onde Francisco, Jacinta e Lúcia avistaram o Anjo, “nos Valinhos e em Aljustrel”.
Durante a procissão “foram lembrados na oração os irmãos agonizantes, os que sofrem no corpo ou na alma e as vítimas inocentes das injustiças e violências”.
“Também foram motivo especial de prece os chamados por Deus para o serviço do seu povo, para que sejam diligentes, como os Anjos, no anúncio da Palavra e no ministério dos Sacramentos, e os evangelizadores e catequistas, para que anunciem com alegria a Boa Nova”, realça o serviço informativo do Santuário.
JCP