Padre Carlos Cabecinhas salientou que «generosidade, partilha e solidariedade são geradoras de vida em abundância»
Fátima, 26 jul 2021 (Ecclesia) – O reitor do Santuário de Fátima incentivou este domingo a “dar graças a Deus pelos avós” e alertou para diversas formas de abandono dos mais velhos, este domingo.
“É um dia que nos lembra que devemos dar graças a Deus pelos nossos avós, vivos ou já defuntos, e rezar por eles”, assinalou o padre Carlos Cabecinhas, no recinto de oração da Cova da Iria, durante a celebração do I Dia Mundial dos Avós e Idosos.
Na informação divulgada pelo Santuário de Fátima, o seu reitor alertou para a realidade dos “mais idosos que vivem em dificuldades”, como os que por causa da pandemia “têm experimentado a solidão” e aqueles que pela doença “são abandonados nas camas dos hospitais”.
“E, ainda, aqueles que depois de uma vida inteira de trabalho vivem com tantas dificuldades”, acrescentou.
Na homilia deste domingo, o padre Carlos Cabecinhas destacou a importância da “partilha, solidariedade e generosidade”, a partir da leitura do Evangelho, que relatou o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes.
“A generosidade, a partilha e a solidariedade nunca nos empobrecem e são geradoras de vida e de vida em abundância: Ele sacia a fome através da nossa partilha com os outros, da nossa disponibilidade e da nossa atenção aos outros”, desenvolveu.
Neste contexto, o reitor do Santuário de Fátima explicou que a celebração do Dia Mundial dos Avós e dos Idosos compromete as pessoas a não ficarem “indiferentes”, e incentivou a visitar os mais velhos, as pessoas que estão sozinhas, “uma forma de partilha e de realizar milagres”.
Os peregrinos rezaram a oração do Papa Francisco para este dia, proclamada por um casal de avós, voluntários do Santuário de Fátima.
A Igreja Católica celebrou o I Dia Mundial dos Avós e dos idosos, este domingo, véspera da festa litúrgica de Santa Ana e São Joaquim, os avós de Jesus, com o tema ‘Eu estou contigo todos os dias’.
O Papa Francisco, que instituiu este dia para o quarto domingo de julho, na sua homilia afirmou que “os avós e os idosos não são sobras de vida, desperdícios para deitar fora”.
CB/OC