Celebrações desta terça-feira vão estar em sintonia com o Encontro de Assis, que reúne Papa com líderes religiosos mundiais
Fátima, 20set 2016 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima vai associar-se hoje à Jornada de Oração pela Paz que vai decorrer em Assis, na Itália, unindo o Papa a vários líderes religiosos e culturais.
“Dando seguimento ao que nos é pedido pelo nosso bispo e indo ao encontro do que é solicitado pelo Papa Francisco, peço que tenham presente e explicitem em todas as celebrações oficias do Santuário, na terça-feira, dia 20, a intenção da Oração pela Paz” refere uma nota da reitoria a todos os capelães do Santuário.
Na base desta decisão, adianta a sala de imprensa do Santuário de Fátima, está o pedido do Papa Francisco a todas as igrejas particulares para “considerarem este dia 20 como Jornada de Oração pela Paz, por ocasião do encontro inter-religioso que vai decorrer na cidade natal de São Francisco de Assis.
O encontro assinala o 30.º aniversário do primeiro evento do género, promovido pelo Papa João Paulo II; o santo polaco repetiu o gesto em 1993 e 2002.
O agora Papa emérito Bento XVI também promoveu encontros em Assis, em 2006 e 2011.
Antes da chegada do Papa Francisco, começou no domingo a iniciativa ‘Sede de paz – Religiões e culturas em diálogo’, com mais de 450 representantes de Igrejas e confissões religiosas, bem como do mundo da cultura, provenientes de diversos países.
Seis personalidades distinguidas com o prémio Nobel da Paz assumem a função de relatores em mesas-redondas, antes da cerimónia plenária na qual participa o Papa.
A Rádio Vaticano informou que 25 refugiados foram convidados para participar no Encontro Internacional pela Paz em Assis: 10 hóspedes da Comunidade de Santo Egídio em Roma; 10 do Centro de Acolhimento de Requerentes de Asilo (Cara) de Castelnuovo di Porto; e cinco da Cáritas de Assis.
A lista de participantes no programa, divulgada pela Comunidade de Santo Egídio inclui o padre e poeta português José Tolentino Mendonça, vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, que interveio no painel ‘Religião e pobres’, esta segunda-feira.
OC