Reitor do Santuário dirigiu-se aos doentes como sendo “únicos e valiosos aos olhos de Deus”
Fátima, 03 mar 2018 (Ecclesia) – O Reitor do Santuário de Fátima afirmou, este sábado, na peregrinação nacional de pessoas com doenças raras que estes doentes são “únicos e valiosos aos olhos de Deus”.
“Os portadores de doenças raras vêem-se muitas vezes ignorados nos seus problemas e nas suas dificuldades e esta Peregrinação pretende mostrar que cada um de vós é único e por isso valioso aos olhos de Deus. Vós sois únicos perante os olhos de Deus e , por isso, sois `únicos no olhar da Mãe de Jesus´”, frisou o padre Carlos Cabecinhas recordando o tema desta peregrinação.
O acolhimento e acompanhamento deste tipo de Peregrinações é uma linha de ação pastoral que o Santuário quer desenvolver, como lugar materno de convergência de tanto sofrimento, alguns muito novos, como indica uma nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.
“Na nossa sociedade aqueles que têm voz são muitas vezes os que têm capacidade de se fazer ouvir porque existem em grande número. Mas há outros que têm muita dificuldade”, acrescentou o reitor do santuário na eucaristia da peregrinação.
Esta foi a primeira vez que o Santuário de Fátima acolheu a Peregrinação Nacional de Pessoas com Doenças Raras, e é uma resposta a uma interpelação feita pela DRAVET, uma associação de doentes com esta síndrome, que posteriormente foi sendo trabalhada com as duas federações – a FEDRA e a Aliança Portuguesa de Associações de Doenças Raras.
A peregrinação iniciou com um momento de acolhimento na Basílica da Santíssima Trindade, teve lugar depois a Missa e a tarde é preenchida com uma meditação já na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Foi assinalado no passado dia 28 de fevereiro o dia das Doenças Raras e a peregrinação aconteceu este sábado que coincidiu com o dia da celebração da “Devoção dos primeiros sábados” na Cova da Iria, cujo programa o Santuário transmite em direto na sua página on line.
Em Portugal existem cerca de 800 mil portadores de doenças raras e estima-se que várias centenas de doentes estejam ainda por diagnosticar.
SN