No Dia Mundial da Paz, o padre Carlos Cabecinhas alertou para esta «tarefa permanente» que «todos os dias nos cabe construir»
Fátima, 02 jan 2025 (Ecclesia) – Na Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, o reitor do Santuário de Fátima presidiu à Eucaristia que assinalava também o Dia Mundial da Paz e assinalou que esta é “uma responsabilidade de todos” e que se constrói “no coração de cada um”.
Lembrando que em Portugal “felizmente não fazemos a dramática experiência da guerra”, o presidente da celebração salientou que há muitas formas de violência que atentam contra a paz, na homilia, esta quarta-feira, 1 de janeiro, na Basílica da Santíssima Trindade.
“As agressões físicas, a violência verbal e psicológica, os abusos de poder, a indiferença aos outros e aos seus problemas, a exploração de seres humanos, a falta de respeito pelos direitos e dignidade dos outros, a violência doméstica e as inúmeras vítimas que provoca entre nós, nomeadamente vítimas mortais, e sobretudo mulheres” são, para o padre Carlos Cabecinhas, expressões que atentam diariamente contra a paz.
Fátima é, neste sentido, “uma mensagem de paz e um estímulo à sua construção”, o reitor do Santuário convidou a “aprender com os Santos Pastorinhos a sermos pacíficos e pacificadores” lembrando que a construção da paz “começa no coração de cada um de nós”.
Desejando a todos um bom ano de 2025, o reitor do Santuário de Fátima sublinhou a importância da construção da paz para que possamos “viver a alegria do Ano Jubilar” como “peregrinos de esperança”.
HM