Fátima: Primeira Peregrinação Nacional da Infância e Adolescência Missionária foi uma experiência de universalidade (c/fotos)

Padre José Rebelo, diretor das Obras Missionárias Pontifícias destaca a necessidade de começar a trabalhar as dinâmicas missionárias nos grupos de catequese.

Foto João Cláudio/OMP, Primeira Peregrinação Nacional da Infância e Adolescência Missionária ao Santuário de Fátima

Fátima, 11 jun 2022 (Ecclesia) – Centenas de crianças participarem esta sexta-feira, dia 10 de junho, na Primeira Peregrinação Nacional da Infância e Adolescência Missionária ao Santuário de Fátima e viveram uma experiência de abertura à universalidade e solidariedade com as “crianças mais vulneráveis”.

Para o diretor das Obras Missionárias Pontifícias (OMP), que promoveu o encontro no dia da Peregrinação das Crianças ao Santuário de Fátima, falar de missão é uma oportunidade para conhecer o mundo e sentir-se solidário.

“Que eles se abram à universalidade, conheçam o mundo, alarguem o espaço do coração e se sintam solidários com as crianças mais vulneráveis, as crianças pobres do mundo inteiro”, desejou o sacerdote, missionário comboniano, em declarações à Agência Ecclesia.

A Peregrinação Nacional da Infância e Adolescência Missionária ao Santuário de Fátima acontece ao fim de cinco anos de atividades missionárias propostas às paróquias e foram uma oportunidade de crescimento e de conhecimento dos “continentes e das necessidades do mundo.

Para o padre José Rebelo, infância missionária gera “uma dinâmica interessante de envolvimento das famílias”, que resulta no crescimento de todos.

“É a família toda que acaba por crescer na abertura missionária, porque as crianças são fundamentais, têm uma vocação e papel importante dentro da família: acabam por levar os pais e todos acabam por crescer”, afirmou.

O padre Pedro Barros, da Diocese de Aveiro, criou grupos de infância missionária nas paróquias que lhe foram confiadas e disse, no contexto da Peregrinação Nacional da Infância e Adolescência Missionária ao Santuário de Fátima, que  sensibilização para pensar nas “crianças que não têm tantas possibilidades foi espontânea e fácil”.

“A comunidade achou engraçada a dinâmica das crianças se empenharem por algo mais do que é comunidade em si”, firmou o padre Pedro Barros sobre a participação de famílias como Vânia, Paulo e a filha Joana Neto, que fazem parte dos grupos de infância missionária, em Aveiro, e participaram na peregrinação a Fátima.

Para Sara Poças, coordenadora do Centro Missionário da Arquidiocese de Braga, a ativação de grupos de infância missionária é de uma “importância extrema”, porque “vão ser os futuros missionários”.

“Quando se começa a trabalhar a infância missionária desde pequenos, tornam-se adolescentes missionários, jovens missionários e esperemos que adultos missionários”, disse em declarações à Agência ECCLESIA.

O padre José Rebelo referiu que os grupos de infância missionária ainda não são uma “realidade em todas as dioceses” de Portugal, desejando que se estendam a todo o país.

“O nosso sonho é que as dinâmicas missionárias comecem a ser trabalhadas nos grupos de catequese. Porque esta é a natureza da Igreja: ou é missionária ou não é Igreja”, afirmou.

Os grupos da infância missionária participaram na oração do Terço e na celebração da Eucaristia, na Peregrinação Nacional das Crianças, no Santuário de Fárima; durante a tarde, o programa da Peregrinação da Infância Missionária promoveu “a relação entre todas as crianças e seus familiares” das várias dioceses onde está implementada, com “jogos e animação”, no Seminário dos Missionários da Consolata, em Fátima.

CB/PR

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Agência ECCLESIA

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