D. António Marto presidiu à celebração da Missa da Vigília da peregrinação de outubro
Fátima, 12 out 2017 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima convidou hoje os peregrinos reunidos na Cova da Iria a rezar pela “grande causa da paz”, falando na homilia da Missa da Vigília da peregrinação internacional de outubro.
“Hoje, queremos confiar à intercessão da Virgem Mãe, Nossa Senhora do Rosário de Fátima, os nossos anseios mais íntimos, as esperanças e as dores da humanidade ferida, os problemas do mundo e, de modo particular, a grande causa da paz entre os povos”, disse D. António Marto, após a procissão das velas que reuniu dezenas de milhares de pessoas no Recinto de Oração.
O responsável evocou o pedido deixado em Fátima para que “se recitasse o rosário todos os dias, para obter o fim da guerra e alcançar a paz”.
“Como é bela a Senhora do Rosário que em Fátima se apresenta como Mãe de Misericórdia e Rainha da paz, que acompanha os sofrimentos dos filhos e lhes oferece o seu Imaculado Coração como refúgio e garantia do triunfo do amor nos dramas da história, pedindo-lhes a colaboração com a recitação do terço”, observou o bispo de Leiria-Fátima.
O prelado sublinhou a celebração da Dedicação da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, onde esta noite vai ser exibida uma projeção multimédia ‘Fátima-Tempo de Luz’, após a procissão do silêncio, cerca da meia-noite, com repetição nos dias 13 e 14 de outubro pelas 22h30.
D. António Marto convidou os participantes a “levantar o olhar e o coração bem acima deste templo feito de pedras”.
“Nele descobrimos o sinal da presença misteriosa de Deus que escolheu habitar no meio do seu povo, que o acompanha, que o visita e reúne no seu amor, que faz dele a Igreja das pedras vivas”, precisou.
O bispo da Diocese de Leiria-Fátima destacou a importância da oração do rosário para “invocar o dom da paz para o mundo”.
“O rosário é um meio oferecido pela Virgem para contemplar Jesus e, meditando a sua vida, amá-lo e segui-lo sempre fielmente”, prosseguiu.
Em Fátima há 12 grupos de peregrinos de Portugal e de outros 45 países; concelebraram 510 padres e 27 bispos.
Na oração universal, foi proclamada uma intenção particular, tendo em conta a seca no território português: “Para que seja concedido ao nosso tempo a chuva tão necessária aos nossos dias e benéfica para a fecundidade da terra e a abundância das colheitas”.
OC