Fátima: Peregrinos convidados a rezar pelos bombeiros que combatem os incêndios, com apelos a um «comportamento responsável»

Reitor do santuário dirigiu uma mensagem, em nome do bispo de Leiria-Fátima, aos migrantes que procuram «dignidade de vida, justiça e de paz»

Foto Santuário de Fátima, Peregrinação de 12 e 13 de Agosto de 2025

Fátima, 13 ago 2025 (Ecclesia) – O reitor do Santuário de Fátima pediu hoje aos peregrinos que participaram na Missa de encerramento da Peregrinação do Migrante e do Refugiado para rezar pelos bombeiros que combatem os incêndios e apelou a um “comportamento responsável”.

“Tenhamos presentes na nossa oração todos os que são atingidos pelos incêndios, e rezemos de forma especial pelos bombeiros, por todos quantos combatem os incêndios e ajudemo-los com o nosso comportamento responsável”, disse o padre Carlos Cabecinhas no fim da Missa da Peregrinação Internacional de 12 e 13 de Agosto ao Santuário de Fátima.

Na mensagem que dirigiu aos peregrinos, o reitor do Santuário de Fátima referiu-se ao “drama dos incêndios”, em Portugal e nos países vizinhos, lembrando as “inquietações que provocam” e o “rasto de destruição que deixam”.

No fim da Missa de encerramento, o padre Carlos Cabecinhas agradeceu a D. Joan-Enric Vives, arcebispo emérito de Urgel, diocese de Espanha de que faz parte o Principado de Andorra, por ter presidido à Peregrinação de agosto ao Santuário de Fátima.

O padre Carlos Cabecinhas leu também uma mensagem do bispo de Leiria-Fátima, na impossibilidade de estar presente, onde afirma a união a todos os peregrinos presentes em Fátima, pedindo que as celebrações “guiem todos”

“Que Maria inspire todos os que peregrinam pelo mundo, buscando dignidade de vida, justiça e de paz”, desejou D. José Ornelas na mensagem lida no recindo de oração, em Fátima.

No contexto da bênção dos doentes, que faz parte da Missa de encerramento da Peregrinação Internacional, Eugénia Quaresma, diretora da Obra católica Portuguesa de Migrações, evocou quem sofre “como testemunhas de fé”.

“Precisamos do testemunho de quem vive por dentro os mistérios inexplicáveis da doença galopante, da morte anunciada, da morte adiada, da morte inesperada, consolada pela esperança na Vida eterna. Precisamos do testemunho de quem atravessa desertos de solidão, e no Senhor encontra o companheiro de caminho que conduz da angústia à alegria da ressurreição”.

Eugénia Quaresma exprimiu, nas palavras dirigidas aos doentes, a “profunda gratidão pelos familiares e amigos, que nunca abandonam”.

A diretora da OCPM, que dinamiza a Semana Nacional das Migrações, de que faz parte a Peregrinação Nacional do Migrante e Refugiado a Fátima, nos dias 1§2 e 13 de agosto, lembrou as pessoas que, após terem partido, “regressam, para acompanhar a condição de enfermidade, e dão testemunho de cuidado, de forma próxima e real”.

“Profunda gratidão pela rede de cuidadores formais e informais, que deixaram de ser forasteiros, e pela sua dedicação se convertem em anjos sem fronteiras”.

“Neste momento de silêncio e ação de graças, reconheçamos a presença divina, nos momentos, sombrios, mas sobretudo com gratidão reconheçamos a presença divina, naqueles anjos de Esperança que cruzaram o nosso caminho, e nos cuidaram e cuidam com muito amor, apesar dos incómodos e do cansaço”, afirmou.

Inserida na 53ª Semana Nacional das Migrações, que tem por tema “Migrantes Missionários da Esperança”, a Peregrinação Nacional do Migrante e do Refugiado a Fátima terminou com a ‘Procissão do Adeus’, no recinto do santuário.

PR

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