Cerimónias foram presididas pelo novo bispo auxiliar de Lisboa, D. José Augusto Traquina
Fátima, Santarém, 13 jun 2014 (Ecclesia) – O bispo auxiliar de Lisboa, D. José Augusto Traquina, presidiu hoje à missa da peregrinação internacional de junho ao Santuário de Fátima e apelou aos cristãos para que se comprometam cada vez mais com o bem-comum.
Numa homilia divulgada pelo gabinete de informação do Santuário, o prelado recordou que cabe a cada comunidade católica, “dar testemunho” da sua “fé em Cristo Ressuscitado” e confortar “aqueles que estão atribulados”.
“O individualismo, a autonomia pessoal, a luta pela independência, enfim, o desejo de viver sem necessitar de ninguém, é erro de vida e pecado”, apontou.
Durante a celebração, o mais recente bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa, ordenado a 1 de junho, consagrou a Nossa Senhora de Fátima a sua missão e solicitou “a intercessão” de Maria para “todos os doentes, familiares, voluntários e profissionais de saúde”.
“Tratar de um doente tem tanto de humano como de sagrado”, sublinhou D. José Augusto Traquina, recordando que Jesus fez de cada enfermo “o mais amado” entre o povo.
“Com Jesus, o doente deixa de ser um amaldiçoado para ser um querido de Deus. A doença deixa de ser interpretada como um castigo para ser vista como uma oportunidade de revelar a glória de Deus”, salientou.
A celebração terminou com um agradecimento especial de D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, à Associação dos Servitas de Nossa Senhora de Fátima, que está a celebrar 90 anos de atividade ao serviço dos peregrinos do Santuário, dos doentes e da divulgação da mensagem de Fátima.
Na cerimónia “evocativa da segunda aparição de Nossa Senhora” estiveram presentes milhares de pessoas, entre as quais 29 grupos em peregrinação à Cova da Iria, nove deles da Alemanha e cinco de Itália, países mais representados”.
Destaque ainda para a presença de grupos vindos de territórios mais distantes, como as Filipinas e o Paquistão.
SISF/JCP