Fátima: Peregrinação de julho sublinha ligação à Rússia

Arcebispo de Moscovo vai presidir à Missa Internacional na Cova da Iria, com presença de vários responsáveis de Igrejas da antiga União Soviética

Fátima, 29 jun 2017 (Ecclesia) – O arcebispo de Moscovo, D. Paolo Pezzi, vai presidir às celebrações de 12 e 13 de julho no Santuário de Fátima, liderando uma peregrinação com cerca de 70 peregrinos, oriundos de vários países da ex-União Soviética.

A evocação das aparições de julho de 1917 tem como tema ‘A Virgem Maria, Rainha da Paz’.

A sala de imprensa do Santuário de Fátima informa que além do arcebispo de Moscovo, vão estar na Cova da Iria D. Iosif Vert, bispo da Diocese da Transfiguração em Novosibirsk, Rússia; D. Kirill Klimovich, bispo da Diocese de São José em Irkusk, Rússia; D. Clemens Pikkel, bispo da Diocese de São Clemente em Saratov, Rússia; D. Tomash Peta, arcebispo da Diocese de Santa Virgem em Astana, Cazaquistão; D. Athanasius Shnaider, bispo coadjutor da mesma diocese; e o padre Andrzej Madej, do Turquemenistão.

“Além da peregrinação dos bispos católicos dos países de língua Russa, que se fazem peregrinos de Fátima no ano do Centenário das Aparições, o Santuário de Fátima irá acolher cerca de 5 mil peregrinos, distribuídos por 110 grupos, oriundos de 24 países”, acrescenta a nota informativa.

O testemunho dos videntes de Fátima regista que, na aparição de 13 de julho de 1917, Nossa Senhora lhes disse: “Para impedir a guerra virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos Primeiros Sábados”.

“Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”, registava Irmã Lúcia, falecida em 2005, nas suas ‘Memórias’.

O arcebispo de Moscovo já presidiu à peregrinação internacional do 13 de outubro, em Fátima, no ano de 2011.

“Quantas igrejas foram destruídas na Rússia do século passado, tornando invisível a humanidade nova que nasce da fé e quantas devem ainda ser reconstruídas”, lembrou então.

OC

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Agência ECCLESIA

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