A segurança da peregrinação de 13 de Maio, em Fátima, é este ano, pela primeira vez, da responsabilidade da GNR. Esta é uma consequência da reestruturação que está em curso nas forças de segurança que, no caso da freguesia de Fátima, ditou a substituição da PSP pela GNR. Em três dias (11, 12 e 13) a presença da GNR em Fátima vai mais do que quadruplicar. Passa dos 55 militares fixos do posto inaugurado nem há um mês para mais de 200, oriundos de várias unidades. O plano elaborado inclui a utilização de cavalos, cães, bicicletas, motos, viaturas ligeiras e de todo-o-terreno e militares dos regimentos de cavalaria e infantaria, onde se incluem alguns da Companhia de Operações Especiais, da Brigada de Trânsito, que irão gerir os acessos a Fátima (auto-estrada do Norte incluída), da Investigação Criminal, com especial responsabilidade para actuar à paisana dentro do recinto do Santuário, e do grupo territorial de Santarém, a quem cabe o comando de toda a operação. Os meios serão posicionados em quatro anéis de segurança em torno do Santuário, sendo que fardas e armas não vão entrar no recinto. Lá dentro só militares á paisana, e desarmados.