D. António Moiteiro Ramos presidiu à missa final da peregrinação da Diocese da Guarda ao santuário mariano
Fátima, Santarém, 24 ago 2012 (Ecclesia) – O novo bispo auxiliar de Braga, D. António Moiteiro Ramos, presidiu esta quinta-feira à missa final da peregrinação da Diocese da Guarda ao Santuário de Fátima, elogiando os “sinais novos” que surgem na Igreja Católica em Portugal.
“A vida da Igreja e dos cristãos tornou-se mais simples e fraterna, desenvolveu-se bastante a participação laical, apareceram ou cresceram significativamente novos movimentos, comunidades e associações de fiéis, com propostas inovadoras de evangelização, de vida comunitária e de testemunho da fé no mundo”, referiu, na homilia que foi enviada hoje à Agência ECCLESIA.
O prelado partiu do documento e instrumento de trabalho proposto pela Conferência Episcopal, ‘Repensar Juntos a Pastoral da Igreja em Portugal’, para sublinhar que o diagnóstico que está feito é “um desafio”.
“No que se refere aos jovens e aos adultos, não se têm conseguido grandes avanços numa formação sólida e coerente da fé, de modo a acompanhar os diferentes momentos da vida das pessoas, induzindo-as a uma clara identidade cristã e eclesial, mas ao mesmo tempo que é visível, em vários aspetos, um certo decréscimo na Igreja em Portugal, também há sinais novos”, referiu D. António Moiteiro Ramos, na celebração que decorreu na Basílica da Santíssima Trindade
Este especialista admitiu “dificuldades da iniciação da fé” e declarou que o processo da catequese,”sobretudo na infância e adolescência, foi recentemente renovado e alargado, mas constata-se que, excetuando uma pequena percentagem, não gera cristãos vivos e empenhados”.
“A resposta da Igreja a estes desafios temos de encontrá-la no amor, porque só o amor é credível”, prosseguiu.
O prelado foi ordenado bispo no último dia 12, na Sé da Guarda, diocese da qual é natural.
Monsenhor Luciano Guerra, antigo reitor do Santuário, saudou os cerca de 5 mil peregrinos que tinham chegado a Fátima na quarta-feira e, segundo a sala de imprensa da instituição, recordou as primeiras peregrinações da Diocese da Guarda, “sempre vividas como tempo de penitência”.
SISF/OC
Notícia atualizada às 11h49