D. Francisco Senra Coelho presidiu à peregrinação de julho
Fátima, Santarém, 14 jul 2014 (Ecclesia) – O novo bispo auxiliar de Braga, D. Francisco Senra Coelho, presidiu à peregrinação internacional de 13 de julho ao Santuário de Fátima, onde recordou as pessoas afetadas pela crise e apelou à esperança.
“Há alguns sinais que demonstram cansaço perante aquilo que é pedido ao povo português, continuamente, na linha do sacrifício, de um certo despojamento do essencial para a vida”, referiu o prelado, em declarações à Agência ECCLESIA.
Segundo este responsável, não é possível que país resolva os seus problemas “olhando apenas para o mais fácil, os pobres, os que têm como único recurso a produção do seu ordenado mensal”.
Nesse sentido, deixa votos de que se encontrem “outros modos de reduzir a despesa” e “levar a contribuir pessoas, grandes impérios com poder económico”.
“Podemos imaginar o sofrimento das famílias que já não conseguem corresponder aos seus idosos, aos seus doentes, a nível dos medicamentos, ou às suas crianças, a nível da alimentação”, acrescenta D. Francisco Senra Coelho.
O bispo auxiliar de Braga fala de Fátima como “um lugar de esperança”, essencial para enfrenta um momento “muito difícil”.
“A esperança é o entusiasmo, a envolvência de um povo para resolver os problemas nacionais”, precisa.
O responsável realça que essa esperança é negada a “muitos jovens que não conseguem estar em Portugal” com a “dignidade de quem ganha o que merece”.
Na homilia da Missa do 13 de julho, D. Francisco Senra Coelho aludiu à “pedagogia do céu” manifestada na aparição deste mês, em 1917, e afirmou que “sem Deus, o mundo é um inferno".
No total, 69 grupos, vindos de 21 países, anunciaram-se em peregrinação a Fátima.
LFS/OC