Fátima: No processo sinodal os catequistas têm uma «responsabilidade acrescida» – Padre Tiago Freitas 

Sacerdote de Braga esteve nas Jornadas Nacionais de Catequistas 

Foto: Educris

Fátima, 23 out 2021 (Ecclesia) – O Padre Tiago Freitas, da Arquidiocese de Braga, esteve, este sábado, nas Jornadas Nacionais de Catequista com a temática da sinodalidade, e defendeu que se trata de um “processo imparável” e que os catequistas têm “responsabilidade acrescida”.

“Outra dimensão da sinodalidade não é só pensar o rumo ou outras temáticas da igreja mas existe uma dimensão operativa no conceito de sinodalidade, isso significa que todos os leigos, segundo os seus carismas e dons, os coloquem em prática para o bem da igreja e aqui quanto aos catequistas há uma responsabilidade acrescida, depois do Papa ter criado o ministério do catequista”, explicou em declarações à Agência ECCLESIA.

O sacerdote apontou que os catequistas têm de ter noção da exigência de uma “formação adequada, o modo que tem de se manifestar o seu ser cristão, e um compromisso para uma vida inteira”.

O padre Tiago Freitas apresentou o tema “A Sinodalidade na ação evangelizadora da Igreja”, perante uma assembleia de 500 catequistas e desafiou à participação no processo sinodal.

“Eu creio que temos um longo caminho a fazer, começando pela intervenção do povo de Deus, percebendo este governo piramidal da igreja e esta será uma das grandes novidades de repensar o conceito de povo de Deus, para que todos, bispos, clero e leigos possam assumir a responsabilidade nos rumos da igreja”, referiu.

Para “levar a sério o que o Papa propõe” o sacerdote, especialista em pastoral, aponta o discernimento “não só de uma pessoa mas de uma condição” o que implica a “criação de condições e instrumentos necessários para que todos possam, em comunidade, discernir a voz do Espírito”.

“Esta igreja piramidal é jogar pelo seguro por assim dizer mas não significa dizer que é o que Deus quer para a Igreja e isso parece claro, desde os anos 60, que temos vindo a tentar desenvolver, de modo insuficiente, mas considero este processo sinodal imparável e que nos compete a nós levar a bom porto, se possível sem ruturas”, salienta.

CB/SN

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Agência ECCLESIA

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