Jornadas de Biblioteca decorrem no Santuário mariano
Fátima, 09 fev 2019 (Ecclesia) – As Jornadas de Biblioteca, que hoje decorrem em Fátima, querem “refletir sobre o papel das bibliotecas eclesiásticas” como meio para “conhecer Deus, o ser humano e o mundo”.
Segundo um comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o padre Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, abriu os trabalhos sobre «Bibliotecas eclesiásticas e e conhecimento humano», onde afirmou a importância das bibliotecas, “inscritas no código genético das igrejas cristãs”.
“A motivação desta jornada é a de reconhecer a importância da instituição biblioteca para o conhecimento e desenvolvimento humanos. É verdade que o Santuário de Fátima é, sobretudo, lugar cultual e de peregrinação, porém a biblioteca não é uma excentricidade, mas parte da missão e responsabilidade desta instituição que, sendo lugar cultual, não pode nunca deixar de ser lugar de cultura”, afirmou o reitor do Santuário mariano.
O programa, durante a manhã, contou com a presença de Henrique Leitão, historiador e Prémio Pessoa 2014, que abordou o tema «Bibliotecas eclesiásticas e conhecimento humano».
O diretor do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima, Marco Daniel Duarte, vai abordar a produção bibliográfica de Fátima e a sua biblioteca, numa conferência «O conhecimento de Fátima a partir da produção bibliográfica».
As Jornadas de Biblioteca do Santuário são dinamizadas pelo Departamento de Estudos do Santuário de Fátima, através do seu Serviço de Arquivo e Biblioteca.
“A Biblioteca do Santuário de Fátima, que funciona no edifício da Reitoria do Santuário, foi erigida em 1955, segundo provisão de D. José Alves Correia da Silva, então bispo de Leiria. Tem um acervo de cerca de 100 mil livros, divididos por três núcleos: biblioteca geral, biblioteca de Fátima e biblioteca mariana. Nela, existem também 2.100 títulos de periódicos, e um núcleo de livro antigo, com cerca de 500 exemplares – o mais antigo datado de 1517”, apresenta o santuário mariano.
LS
