Fátima: Fundação AIS assinala 30 anos de presença em Portugal renovando consagração a Nossa Senhora

Evento ficou marcado pelo espetáculo musical do Padre José Luís Borga

Lisboa, 15 set 2025 (Ecclesia) – A peregrinação anual dos benfeitores e amigos da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS) a Fátima, em que se assinalaram este domingo, os trinta anos de presença da instituição em Portugal, ficou marcada pela renovação da consagração da obra a Nossa Senhora de Fátima, e pelo espetáculo musical do Padre José Luís Borga.

Quase centena e meia de benfeitores e amigos da AIS, oriundos de norte a sul do país, estiveram reunidos em Fátima, na Domus Carmeli, em mais uma peregrinação anual da fundação pontifícia.

A renovação da consagração da instituição a Nossa Senhora de Fátima, no final da missa celebrada pelo padre José Jacinto de Farias, assistente eclesiástico nacional da Fundação AIS, em que se repetiram as palavras proferidas no “altar do mundo”, em Setembro de 1967, pelo Padre Werenfried van Straaten, o fundador da Obra, foi o momento simbólico mais significativo do reencontro da família da Ajuda à Igreja que sofre.

O dia ficou marcado ainda pelo espetáculo, depois do almoço conjunto, pelo Padre José Luís Borga.

O encontro dos benfeitores e amigos da AIS teve um significado muito especial pois celebram-se em 2025 os 30 anos de presença da instituição em Portugal.

“São três décadas de missão, dedicação e amor ao próximo. Trinta anos a dar voz aos Cristãos perseguidos e de apoio àqueles que mais precisam. Trinta anos de sinal de esperança num mundo marcado, em tantas regiões, por guerras, muita violência, perseguição religiosa, pobreza extrema e sofrimento”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

No final da celebração da missa, a diretora da Fundação AIS agradeceu a presença de todos os que se deslocaram a Fátima assim como todos os que, de norte a sul de Portugal têm sido, como benfeitores, a alma da Ajuda à Igreja que Sofre ao longo destes trinta anos.

“É muito bom estarmos aqui”, disse Catarina Martins de Bettencourt, lembrando que na capela estavam em exposição alguns objetos litúrgicos danificados e vandalizados durante os anos de terror que se viveram no Iraque após 2014, quando se deu a invasão e ocupação das terras bíblicas da Planície de Nínive pelos terroristas do Daesh, a organização jihadista Estado Islâmico.

Estes objetos foram oferecidos pela Igreja do Iraque e são “um testemunho do sofrimento desta comunidade religiosa, mas também representam um agradecimento pela ajuda da AIS, ou seja, de todos vós, durante esse período tão negro para o cristianismo”.

A missão da instituição pontifícia assenta em três pilares fundamentais: informar, orar e partilhar.

Anualmente, são apoiados mais de 5 mil projetos pastorais e de emergência humanitária em mais de 135 países, através dos 25 secretariados existentes em todo o mundo, um dos quais é o de Portugal.

LFS

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