Fátima: entusiasmo para acolher o Papa

D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima escreveu aos fiéis da Diocese, lembrando a próxima visita de Bento XVI ao nosso país, para sublinhar que são “os primeiros anfitriões de tão ilustre e estimado peregrino”.

“Queremos pois acolhê-lo com alegria, entusiasmo e devoção filial. O melhor testemunho do nosso afecto e acolhimento será a participação nas celebrações de 12 e 13 de Maio, dando assim expressão viva ao lema escolhido para a visita do Papa a Portugal: «Contigo, caminhamos na esperança»”, assinala a mensagem quaresmal de D. António Marto.

O Bispo recorda que, a 21 de Março, terá lugar a “Peregrinação Diocesana a Fátima” e que “em Maio será o próprio Papa que virá em peregrinação a Fátima, como Sucessor do Apóstolo S. Pedro, que preside à caridade e à comunhão da Igreja universal”.

A mensagem sublinha “a feliz coincidência com o décimo aniversário da beatificação dos pastorinhos e o centésimo aniversário do nascimento da beata Jacinta”.

“Vamos colocar, desde já, o feliz êxito desta peregrinação do Santo Padre na nossa oração pessoal e na oração universal dos fiéis em cada domingo: «Para que a próxima peregrinação do Santo Padre a Fátima ajude a reavivar a fé, a animar a esperança, a dinamizar a caridade e a fortalecer a nossa comunhão, oremos ao Senhor»”, anunciou.

Ecologia espiritual

O documento do Bispo de Leiria-Fátima fala da Quaresma como “um itinerário espiritual para pôr ordem na confusão, para estabelecer relações transparentes, justas e fraternas, para saborear o repouso e o silêncio meditativos afinando os critérios de vida pelo Evangelho”.

D. António Marto defende que “nós e o nosso mundo temos necessidade de uma ecologia espiritual para regenerar as nossas energias espirituais e morais”, voltando a falar, mais adiante, da “ecologia das relações interpessoais, familiares e comunitárias”.

Nesse contexto, refere que “a pedagogia da Quaresma sugere-nos três exercícios espirituais clássicos: a oração, como escuta de Deus; o jejum, como sobriedade de vida e de consumo; e a esmola, como partilha fraterna”.

A mensagem recorda, finalmente que por decisão do conselho presbiteral, a colecta da renúncia quaresmal é destinada à reconstrução do povo e da Igreja do Haiti, “devastados pela catástrofe do recente terramoto”.

“Também este gesto é expressão da ecologia espiritual da justiça e da fraternidade”, assinala D. António Marto.

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