Fátima: D. António Marto falou aos trabalhadores do Santuário sobre a «exigência» de ser cristão

Bispo vai estar na Cova da Iria até domingo para «privar mais de perto» com os agentes pastorais do recinto mariano

Fátima, Santarém, 18 abr 2013 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima celebrou esta quarta-feira uma eucaristia com todos os trabalhadores do Santuário de Fátima, na Capela das Aparições, onde abordou a “exigência” de ser cristão.

Segundo uma nota do gabinete de imprensa daquele local de culto, enviada à Agência ECCLESIA, D. António Marto salientou que a fé que “antigamente era transmitida com o leite materno, na família, na escola”, hoje depende cada vez mais de uma “escolha pessoal, livre, consciente e responsável”.

Para o prelado, esta mudança no “ambiente social” aumenta a responsabilidade da Igreja Católica no reforço da educação cristã, na aposta em uma fé esclarecida, e a necessidade dos fiéis em viverem e alimentarem as suas convicções.

Um cristão “não se forma como um advogado ou como outro profissional, é necessário fazer-se um caminho de iniciação ao Mistério, é preciso ir interiorizando, não se conhece Jesus se não se reconhece que ele é o Salvador”, sublinhou.

D. António Marto está desde terça-feira a realizar uma visita pastoral ao Santuário de Fátima, tendo sido recebido à chegada pelo reitor do recinto mariano, padre Carlos Cabecinhas, pelos capelães e membros do Conselho de Diretores de Serviço.

O bispo tem como objetivo passar por todos os setores daquele local de culto, “a fim de conhecer o dia a dia da Instituição, os seus funcionários e voluntários, e de privar mais de perto” com os sacerdotes e religiosas que ali residem.

De acordo com o testemunho, reconhecido pela Igreja Católica, das três crianças conhecidas como Pastorinhos de Fátima (a irmã Lúcia e os beatos Francisco e Jacinta), ocorreram seis aparições da Virgem Maria na Cova da Iria e imediações, uma a cada mês, entre maio e outubro de 1917.

O local de culto edificado no lugar central das aparições foi-se desenvolvendo à medida que aumentou o número de peregrinos, portugueses e estrangeiros, e tem hoje estatuto de Santuário Nacional.

JCP

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Agência ECCLESIA

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