Cardeal Oscar Maradiaga presidiu a peregrinação da Família Salesiana
Fátima, Santarém, 23 mai 2016 (Ecclesia) – O cardeal Óscar Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, Honduras, presidiu à Eucaristia dominical no Santuário de Fátima, onde peregrinou a Família Salesiana de Portugal, com um grupo de mais de 6000 pessoas, alertando para uma cultura da indiferença.
“Numa cultura que é indiferente a Deus e, portanto, está a beira do desespero e de uma amarga tristeza, por isso tem necessidade mais do que nunca de amor, de misericórdia, de perdão e de ternura”, declarou o coordenador do Conselho de Cardeais criado pelo Papa, numa intervenção citada pelo Centro de Comunicação Social do Santuário de Fátima.
O cardeal hondurenho apresentou uma reflexão sobre a Santíssima Trindade, no dia em que a Igreja Católica celebrou esta solenidade litúrgica.
“O Pai, o Filho e o Espírito Santo são um, porque Deus é amor, e o amor é a força vivificante absoluta, a unidade criada pelo amor é mais unidade do que uma unidade meramente física”, precisou.
Em declarações à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima, o responsável disse que a visita do Papa a Fátima, no próximo ano, será “uma vivência muito profunda” porque o Francisco “é profundamente mariano”.
“A fé mais do que intelectual é um encontro pessoal com o Senhor Jesus que é a encarnação, o filho de Deus e se queremos entender Fátima temos de ver assim: como a maioria dos peregrinos e das pessoas simples”, realçou.
Analisando a mensagem de Fátima e a sua atualidade, o cardeal Maradiaga refere-se a ela como uma mensagem “da confiança em Deus” e de “misericórdia”.
“A crise terrível dos refugiados na Europa é uma crise que não se entende sem misericórdia”, acrescentou o responsável, alertando para a necessidade das grandes potências se colocarem de acordo.
D. Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga liderou durante vários anos a Caritas Internationalis, confederação da Igreja Católica dedicada à ação social e à solidariedade.
OC