Reitor do Santuário pediu que a Quaresma seja tempo de «maior atenção aos outros e às suas necessidades»
Fátima, 02 mar 2022 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima associou-se hoje à jornada especial de oração e jejum pela paz, convocada pelo Papa, no início da Quaresma, para pedir o fim da guerra na Ucrânia.
“É um dia em que por amor aos nossos irmãos, afetados pela guerra, somos convidados a rezar intensamente e a fazer práticas penitenciais”, referiu o padre Carlos Cabecinhas, reitor da instituição, na homilia da Missa a que presidiu Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
A Quaresma é um tempo de 40 dias que se iniciou hoje, com a celebração das Cinzas, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, este ano a 17 de abril.
O reitor do Santuário de Fátima pediu aos peregrinos que este seja “tempo para uma maior atenção aos outros e às suas necessidades”.
“Não há oração verdadeira ou autêntica expressão do amor a Deus, sem sincera atenção aos outros, porque o amor a Deus e ao próximo são inseparáveis, e não podemos ignorar quem está ao nosso lado”, alertou o sacerdote.
A partir de hoje verificam-se algumas alterações nos horários do Santuário; no dia 6 de março e durante todos os domingos da Quaresma, às 14h00, realiza-se a Via-Sacra no Recinto de Oração, pelo que não haverá o Rosário das 14h00, na Capelinha das Aparições.
Face ao alívio das principais restrições impostas na esmagadora maioria das atividades sociais, Fátima acompanha as orientações da Conferência Episcopal para a celebração do culto, mantendo a recomendação de um distanciamento responsável entre as pessoas que não integrem o mesmo agregado familiar e do uso de máscaras para todos, sobretudo nos espaços fechados ou com muita gente.
Foram retiradas todas as marcações de indicação de lugares, retomando-se as lotações máximas dos espaços.
OC