Presidente da peregrinação do 13 de maio dedicou homilia da missa da vigília à importância do amor no catolicismo
Fátima, Santarém, 12 mai 2012 (Ecclesia) – O cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura (CPC), pediu hoje em Fátima que os peregrinos procurem ajudar quem vive no sofrimento, superando “distâncias e diversidades”.
“Entremos no horizonte gélido e sombrio do sofrimento dos nossos irmãos e das nossas irmãs, para aí acender a luz e o calor do amor que conforta e salva”, disse o membro da Cúria Romana, que preside à peregrinação anual do 13 de maio.
Evocando as “horas noturnas do mal, do medo e da dor”, o cardeal italiano desafiou as milhares de pessoas presentes no santuário português a acenderem “a pequena vela do amor” em vez de “maldizer a noite do mal e do ódio que invade o mundo”.
O cardeal Ravasi centrou a sua homilia na importância do amor para o catolicismo, “um amor que irradia penetrando também nos caminhos obscuros da história, no subsolo do mal e do vício, no espaço do desespero e do ódio”.
A peregrinação internacional, que evoca o 95.º aniversário da primeira aparição da Virgem Maria na Cova da Iria, tem como tema ‘Eis a serva do Senhor’.
Com o cardeal Ravasi, na missa da vigília, concelebram 18 bispos e 220 padres, após a procissão de velas.
O Santuário de Fátima revela que foram atendidas até ao momento 693 pessoas no Posto de Socorros e 1420 no ‘lava-pés’, acrescentando que se realizaram 700 consultas.
Mais de 200 voluntários estão ao serviço dos peregrinos, que ocupam quase por completo os parques de estacionamento do recinto, segundo dados adiantados pela Guarda Nacional Republicana (GNR).
A instituição refere também que já se verifica “uma diminuição da afluência de peregrinos”.
De acordo com o testemunho das três crianças conhecidas como Pastorinhos de Fátima (Lúcia, Francisco e Jacinta), confirmado pela Igreja Católica, ocorreram seis aparições da Virgem Maria na Cova da Iria e imediações (Distrito de Santarém, Diocese de Leiria-Fátima), uma em cada mês, entre maio e outubro de 1917.
OC