Fátima: Bispos satisfeitos com resposta dos portugueses

Conferência Episcopal tinha convidado à participação numa celebração de ação de graças pela beatificação de João Paulo II

Fátima, Santarém, 12 mai 2011 (Ecclesia) – A resposta dos portugueses ao convite deixado pela Conferência Episcopal para a participação numa celebração de ação de graças pela beatificação de João Paulo II, neste dia 13 de maio, deixou os bispos satisfeitos.

Para D. Manuel Felício, bispo da Guarda, a reação espontânea era a “óbvia”, porque “o Papa João Paulo II está no coração dos portugueses”.

“Veio cá três vezes, Fátima esteve sempre na sua trajetória e foi um emblema na sua vida pessoal, basta ver as vezes que ele citou o santuário de Fátima antes de depois de ser Papa”, referiu o prelado à Agência ECCLESIA.

O bispo da Guarda explica que a celebração nacional queria “fazer memória do que João Paulo II disse e, por isso, ter razões acrescidas para o colocar em prática”.

Já o arcebispo de Braga lembrou João Paulo II como alguém próximo que “caminha connosco, que diz que nesta hora as pessoas não devem ter medo nem vergonha de se assumirem como cristãos e pertencentes à Igreja”

Para D. Jorge Ortiga, o Papa polaco testemunhou, “nas circunstâncias alegres, mas também quando estava mergulhado na dor”, esse “grande amor a Cristo”.

O prelado referiu ainda a espontaneidade das pessoas que, “sem serem convocadas”, “vêm por sua livre vontade” até Fátima.

“É um sinal”, destaca o arcebispo de Braga, de que a “vivência da mensagem de Fátima continua com plena atualidade” e a confiança em Maria “pode gerar otimismo não apenas de resignação”.

A peregrinação aniversaria do 13 de maio, em Fátima, teve este ano o caráter de celebração nacional de “ação de graças”, por decisão da Conferência Episcopal Portuguesa, pela beatificação de João Paulo II”, que aconteceu a 1 de maio, no Vaticano.

A peregrinação foi presidida pelo cardeal Sean O’Malley, arcebispo de Boston (EUA), que em declarações à Agência ECCLESIA disse ter sido “emocionante ver a fé e a devoção do povo católico que se manifesta em Fátima”.

“É um momento, para mim, de renovação espiritual”, referiu.

“Nos EUA não temos tanta gente, mas são as mesmas pessoas cheias de fé e cantando as mesmas canções e a mesma devoção”, disse também, recordando as celebrações marianas em que participou na diocese de Fall River, local que integra uma grande comunidade açoriana.

LS/OC

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