Fátima, Santarém, 13 nov 2014 (Ecclesia) – Os bispos portugueses iniciaram hoje em Fátima uma reflexão sobre o futuro dos Centros Sociais Paroquiais, no âmbito de um novo decreto-lei do Estado que irá definir o Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social.
No final da assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, o presidente daquele organismo, D. Manuel Clemente, explicou aos jornalistas que o diploma servirá, no caso da Igreja Católica, para enquadrar todo um conjunto de novas respostas que são hoje colocadas à disposição de uma sociedade que “se alterou substancialmente”.
Projetos que antigamente surgiam quase como “iniciativas espontâneas” e assentes sobretudo “na boa vontade”, hoje empregam inúmeras pessoas e têm múltiplas responsabilidades, no apoio às crianças, às famílias, aos doentes e idosos, e “em muitos casos são dificílimos de administrar”.
Nesse prisma, D. Manuel Clemente “acha muito bem que o Estado se preocupe seriamente com esta questão e arranje, em diálogo com todas as instituições, estatais ou não estatais, a melhor solução para os problemas”.
“Vamos ver, toda a boa vontade é pouca e a inteligência, porque isto precisa de discernimento para perceber o que se deve fazer”, concluiu.
OC/JCP