Fátima: Bispo das Forças Armadas apelou à santidade

Fátima: Bispo das Forças Armadas apelou à santidade

Fátima, Santarém, 13 set 2014 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança de Portugal, apelou esta sexta-feira à santidade “produto raro” no atual “mundo consumista e materialista”, na peregrinação aniversária de setembro, no Santuário de Fátima.

“A santidade é, hoje, produto raro no nosso mundo consumista e materialista. Por isso, é também o mais valioso”, disse D. Manuel Linda que pediu aos presentes no Santuário mariano de Fátima que se comprometessem com ela.

“Ser santo ou deixar que a santidade de Deus penetre na nossa vida também parece constituir o cerne e o centro da mensagem de Fátima”, acrescentou o prelado.

A peregrinação de setembro, celebrada esta sexta-feira e sabádo, teve como tema a pergunta feita aos pastorinhos – “Quereis oferecer-vos a Deus em reparação?” – das ‘Memórias da Irmã Lúcia’.

D. Manuel Linda explicou que os apelos “à oração e à penitência” feitos por Nossa Senhora de Fátima e pelo Anjo “têm sempre um fim em vista e uma promessa”.

“A reparação dos pecados que ofendem o plano de Deus para o mundo e a conversão dos pecadores, garantia de uma nova ordem social, expressa na paz e nos valores espirituais, simbolizados no triunfo de Cristo e do Imaculado Coração de Maria sobre o mal”, desenvolveu.

Por isso, segundo o bispo do Ordinariato Castrense de Portugal, a santidade é a “confiança filial em Deus” ao ponto de se oferecerem a Ele: “De nos colocarmos nas suas mãos sem reservarmos nada para nós mesmos”.

O presidente da peregrinação de setembro destacou que hoje “falar” em reparação, sacrifício e pecadores “pode não ser a linguagem mais entusiasmante para muitos” mas “curiosamente é a linguagem da Igreja”.

E, D. Manuel Linda que deu como exemplo o número 8 da constituição dogmática “Lumen Gentium” e o número 824 do catecismo da Igreja Católica, disse que pertencer à Igreja “equivale” ao comprometimento na santidade e a «revelar» aos outros esta sua faceta.

“A santidade é direito e dever de todos, pois não é apenas para privilegiados, como não é um opcional; e, fundamentalmente, a santidade é ação de Deus em nosso favor”, desenvolveu o prelado das Forças Armadas e de Segurança de Portugal.

Nesse sentido, o prelado também recordou que em abril de 2013 o episcopado português publicou um documento onde apelou à santidade, “no seguimento de milhares de achegas para renovação da vida religiosa do país”.

CB

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