Fátima: Bispo brasileiro incentivou fiéis à santidade

D. Wilmar Santin, de Itaituba, preside à Peregrinação Aniversária de setembro

Fátima, Santarém, 12 set 2015 (Ecclesia) – O bispo de Itaituba, no Pará – Brasil, destacou esta noite que a liturgia de hoje e a Mensagem de Fátima “ensinam” que a “escuta da Palavra de Deus” e a oração devem ser constantes na vida.

“Nós somos chamados à santidade, e para darmos uma resposta positiva a Deus é necessário agir. Devemos estar sempre a escutar a Palavra de Deus, pôr em prática esta Palavra, rezar sem cessar e ter uma atitude de conversão permanente”, explicou D. Wilmar Santin, na Missa da vigília da peregrinação internacional de setembro a Fátima.

A peregrinação ao santuário mariano da Cova da Iria tem este ano como tema “Felizes os convidados para a Ceia do Senhor”, e termina este domingo.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, o prelado brasileiro recordou que o Evangelho (Lc 8,19-21) apresentou o episódio em que a “Mãe e os irmãos de Jesus” ter com Ele e queriam vê-Lo.

“Na tradição cristã a expressão deste Evangelho sempre foi entendida concretamente, como sendo os parentes próximos e nunca como possíveis irmãos de sangue, filhos de Maria”, observou.

O bispo carmelita destacou que Jesus com as suas palavras “não tinha intenção de negar os vínculos de parentesco”, nem desprezar a sua mãe, mas “alargar o sentido de pertença à Sua família”.

“Para Jesus, o critério para pertencer à família Dele deixa de ser o sanguíneo e passa a ser o espiritual”, acrescentou, frisando que é a Palavra de Deus que “cria uma nova família ao redor de Jesus”.

Segundo o prelado de Itaituba, no Pará – Brasil, Jesus quer “crescer no mundo” e o principal caminho são “todos” os fiéis que escutam a sua Palavra.

Neste contexto, o presidente da celebração apresentou Maria como “principal modelo” de como se deve “escutar e acolher a Palavra de Deus na vida”.

“Para nos dispormos interiormente com proveito na escuta e acolhimento da Palavra, devemos estar em atitude constante de conversão e de oração, como está bem claro na mensagem de Fátima”, desenvolveu.

D. Wilmar Santin destacou ainda outro aspeto “importante” da oração, tendo como exemplo “a própria Mãe de Jesus” que participava na oração em comunidade.

“Não podemos ficar numa oração individualista, mas a nossa oração deve nos comprometer com a comunidade e com a Igreja”, frisou o religioso carmelita que desde 1983 já visitou “Fátima várias vezes”, sendo esta a sua primeira peregrinação como bispo.

No fim da homilia, desejou que a esta peregrinação seja para todos uma “experiência inesquecível” para que cada um possa “permanentemente dar uma resposta positiva” ao chamamento à santidade.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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