Fátima: Bispo alerta para o perigo de cada pessoa ser «pequeno ditador» sobre os outros

D. Nuno Brás preside à peregrinação internacional de julho ao santuário mariano

Fátima, Santarém, 12 jul 2012 (Ecclesia) – As pessoas têm de saber resistir à tentação de se tornarem um “pequeno ditador” e à ilusão de poder que deseja “sujeitar o mundo inteiro”, disse hoje em Fátima D. Nuno Brás, bispo auxiliar de Lisboa.

“Ser o ‘senhor do mundo’ é um sonho que, de tempos a tempos, regressa às mentes de um ou outro mais poderoso”, referiu, na homilia da Missa da vigília da peregrinação internacional de julho ao Santuário da Cova da Iria, evocando figuras como Alexandre Magno, Estaline, Napoleão Bonaparte e Hitler, para além dos que “nunca figuraram nos livros de história”.

O prelado considera que a fé em Jesus mostra que “não são as armas”,  “não é o poder político ou tecnológico”, “não é o domínio psicológico ou das riquezas materiais e, muito menos a notoriedade diante de todos” que têm “a última palavra acerca do mundo, da história e de cada ser humano”.

“Os homens poderão destruir, poderão dominar por algum tempo, poderão, por alguns dias ou anos, sujeitar os demais ao seu jugo. Mas não será a sua palavra de ódio, de domínio ou de vingança, a última a ser pronunciada sobre a história e sobre cada ser humano”, acrescentou.

Essa palavra, sustentou D. Nuno Brás, “será sempre aquela pronunciada pelo coração de Deus”.

“Deus ama-nos de tal modo que, em Jesus de Nazaré, nos abriu as portas da Sua intimidade e, apesar do nosso pecado, nos convida a permanecer, a perseverar nessa intimidade”, observou.

De acordo com o testemunho das três crianças conhecidas como Pastorinhos de Fátima (Lúcia, Francisco e Jacinta), confirmado pela Igreja Católica, ocorreram seis aparições da Virgem Maria na Cova da Iria e imediações, uma em cada mês, entre maio e outubro de 1917.

OC

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Agência ECCLESIA

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