D. Manuel Clemente saudou movimento que «renova» paróquias e vidas
Fátima, Santarém, 17 out 2011 (Ecclesia) – O movimento católico «Apostolado de Oração» (AO), ligado aos jesuítas, realizou este domingo a sua primeira peregrinação nacional a Fátima, onde foi saudado pelo bispo do Porto, D. Manuel Clemente, pela sua capacidade de “renovar” a Igreja.
O prelado falava na homilia da missa que decorreu no recinto do Santuário, na qual outros 33 grupos organizados de peregrinos, vindos de sete países, incluindo a Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde, com 180 peregrinos.
D. Manuel Clemente afirmou que o AO “tem feito tanto bem por esse mundo além, porque renova paróquias, porque renova as vidas”.
O Apostolado de Oração é um movimento católico internacional, nascido no seio da comunidade jesuíta, que incentiva e promove a devoção ao Coração de Jesus.
Este movimento chegou a Portugal em 1864 e está presente em todas as dioceses e na maioria das paróquias do país.
“Com Cristo e no Coração de Jesus Cristo, o mundo renova-se e os corações também se levantam”, afirmou o bispo do Porto.
“Creio que todas as comunidades cristãs, todas as famílias cristãs, na devoção ao Coração de Jesus, todos os associados do Apostolado de Oração, em cada comunidade, mantendo esta prioridade da devoção, isto é, da devoção centrada em Deus, se tornarão depois e consequentemente os primeiros obreiros da sociedade de nós todos, reconstruída segundo Deus, que quer o bem de todos e de cada um dos seus filhos, de todas e de cada uma das suas criaturas”, afirmou ainda.
Também no domingo, foi transmitido em direto desde Fátima o programa “O Dia do Senhor”, da Rádio Renascença (RR), que cumpriu uma década de emissões.
D. Manuel Clemente, também presidente Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, e Óscar Daniel, apresentador do programa, recordaram os primeiros episódios, no rescaldo do Jubileu do Ano 2000, e alguns dos principais momentos deste projeto radiofónico.
“Cristo necessita de ser anunciado”, afirmou D. Manuel Clemente, porque “há muita gente que não conhece Cristo” e porque “há muitos que já o esqueceram”.
LDS/SISF/OC