Almoço com os bispos de Portugal encerrou programa da viagem pontifícia na Cova da Iria
Fátima, 13 mai 2017 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa afirmou hoje que a visita de Francisco à Cova da Iria reforçou a ligação histórica de Fátima aos Papas, agradecendo a presença do pontífice no centenário das aparições.
“Com os irmãos Bispos de Portugal, agradeço a Deus a grande graça de vos ter connosco na celebração do centenário das Aparições de Nossa Senhora do Rosário de Fátima”, disse D. Manuel Clemente, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, onde decorreu o almoço com os bispos de Portugal, último ato oficial da viagem iniciada na tarde de sexta-feira.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) sustentou que, com a presença de Francisco, a “união de Fátima e da sua Mensagem com o Papa e o seu ministério ganham especial relevo e urgência”.
D. Manuel Clemente observou que esta ligação vem desde 1917, quando os Pastorinhos começaram a rezar “pelo Santo Padre e as suas intenções”.
“Assim sucedeu até hoje e assim continuará a ser, com um sentido reforçado pela Vossa presença aqui, Santo Padre”, referiu.
O cardeal-patriarca de Lisboa passou em revista a ligação histórica entre os Papas e Fátima, com relevo para o ciclo de viagens pontifícias, iniciado há 50 anos.
“De Paulo VI a Francisco a presença é pessoal e patente, realçando este nexo essencial da Mensagem”, precisou.
Para o presidente da CEP, o atual Papa está também ligado a Fátima pelo tema da misericórdia, do “do amor aos outros” e da “reparação do mal através do sacrifício pelo bem de todos”.
“Em Fátima continuaremos sempre a rezar por Vossa Santidade”, concluiu.
O início da viagem de regresso à Base Aérea de Monte Real, de onde parte o avião da TAP para Roma, é feito em papamóvel, até à Rotunda Norte, na qual decorre uma pequena cerimónia de despedida, com um momento musical, a cargo da Orquestra de Fátima e do Conservatório de Fátima-Ourém, antes de o Papa entrar numa viatura fechada que o levará a Monte Real.
Francisco foi o quarto Papa a visitar Fátima, depois de Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991 e 2000) e Bento XVI (2010).
OC