Procissão com crianças e adolescentes acompanha relíquias de Francisco e Jacinta Marto
Fátima, 13 mai 2017 (Ecclesia) – O novo altar do recinto de oração do Santuário de Fátima vai permitir ao Papa Francisco estar mais próximo da assembleia, na Missa a que vai presidir hoje, encerrando a sua peregrinação à Cova da Iria.
As obras realizadas no novo presbitério, dedicado em maio de 2016, foram passadas em revista numa visita da imprensa, com a presença de Joana Delgado, consultora do Serviço de Ambiente e Construções do Santuário.
O espaço quis aproximar o altar da assembleia e sublinhar a importância dos diferentes lugares litúrgicos, da autoria do arquiteto João Mendes Ribeiro, como a cadeira da presidência ou o ambão, dando maior visibilidade à basílica de Nossa Senhora do Rosário.
Entre as obras de arte destacam-se a imagem de Cristo Crucificado, do escultor Filip Moroder Doss, e a escultura no tardoz do presbitério, da autoria de Fernanda Fragateiro.
O novo presbitério tem uma área de cerca de 600 metros quadrados; o piso inferior concentra a sacristia e locais de apoio às celebrações.
O espaço está assente num corpo central em betão, tendo por cobertura uma estrutura metálica revestida a fibra de vidro, em forma de leque.
O projeto é da autoria do arquiteto grego Alexandros Tombazis, que assinou a Basílica da Santíssima Trindade, e da arquiteta Paula Santos.
Na manhã de 13 de maio, o Papa vai chegar ao altar vindo do interior da Basílica de Nossa Senhora de Fátima.
A procissão de entrada para a Missa inclui o andor com a imagem de Nossa Senhora, transportado por cadetes da Academia Militar, bem como as duas candeias-relicários com as relíquias dos futuros santos Francisco e Jacinta, transportados pela postuladora da Causa da Canonização dos dois Pastorinhos, irmã Ângela Coelho, e pelo assessor da Postulação, Pedro Valinho.
A procissão conta ainda com a presença de cerca de 20 crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 9 e os 16 anos, adianta a página oficial da visita do Papa a Portugal.
O Rito de Canonização começa logo após a saudação inicial da Missa, proferida por Francisco, que vai falar aos peregrinos em português.
Depois da homilia da Missa, e após a saudação aos doentes, o Papa vai pessoalmente fazer a bênção para este grupo, numa zona reservada na colunata norte.
OC