Francisco abordou hoje no Vaticano a visita à Cova da Iria, nos dias 12 e 13 de maio
Cidade do Vaticano, 10 mai 2017 (Ecclesia) – O Papa abordou hoje a sua visita a Fátima, esta sexta-feira e sábado, por ocasião do Centenário das Aparições, e pediu às comunidades portuguesas para o acompanharem na oração, nesta passagem por Portugal.
“Peço a todos que se unam a mim, como peregrinos da esperança e da paz: que as vossas mãos em oração continuem a sustentar as minhas”, disse Francisco durante a audiência pública desta quarta-feira, na Praça de São Pedro.
O Papa argentino chega esta sexta-feira à tarde a Portugal, para presidir à comemoração do Centenário das Aparições e à canonização dos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto.
Na sua mensagem aos peregrinos de língua portuguesa, Francisco disse ainda que estará na Cova da Iria para “confiar a Nossa Senhora o destino temporal e eterno da humanidade e pedir por sua intercessão as bênçãos do Céu”.
“Que a maior e a melhor das Mães cuide de cada um de vós até à eternidade”, completou.
Durante a sua catequese, esta quarta-feira em Roma, o Papa destacou Maria como ‘a mãe da esperança’ e exemplo de fidelidade para os cristãos.
“Apesar de nem sempre compreender tudo o que estava a acontecer, Maria mostrou ser uma mulher de coragem, que não perdia o alento diante das dificuldades. Uma mulher atenta à Palavra de Deus e que sabe meditar tudo no seu coração”, referiu Francisco.
O Papa argentino lembrou também o impulso que Maria deu à Igreja Católica, no seu início, “acompanhando os discípulos do seu Filho, animando-os como mãe da esperança”.
“Deste modo, ela ensina-nos que nos momentos de dificuldade, quando nada parece ter sentido, é preciso sempre continuar a confiar e a esperar em Deus”, sustentou.
Durante a audiência, Francisco convidou os jovens “a cultivarem a devoção à Mãe de Deus, com a oração do Rosário” e fez votos que todos os doentes e mais carenciados possam “sentir a presença de Maria na hora da cruz”.
Falou também a todos os esposos e noivos, para que rezem a Nossa Senhora, de modo a que “nunca falte em cada casa o amor e o respeito mútuo”.
JCP