Bispo das Forças Armadas e de Segurança recorda momentos que passou com Francisco na Base de Monte Real
Fátima, 13 mai 2017 (Ecclesia) – No primeiro dia da peregrinação do Papa a Fátima ficou patente a “necessidade de calor humano” que Francisco tem, assim sublinha o Bispo das Forças Armadas e de Segurança que o acompanhou na Base de Monte Real.
“O Papa Francisco precisa de receber mas, fundamentalmente, de exprimir calor humano em relação aos fiéis”, afirma à Agência ECCLESIA, D. Manuel Linda.
O prelado português mostrou surpresa por ver tantas crianças na base aérea e, inclusivamente o Papa, confidenciou não ver tantas crianças em Roma, como as que encontrou em Monte Real.
“Era mesmo o Papa que fazia o gesto para as crianças irem ter com ele, mas, inibidas, elas hesitavam”, recorda D. Manuel Linda.
As palavras foram mais parcas no percurso em que acompanhou Francisco, precisamente para “deixar o contacto com as pessoas que se encontravam” no percurso.
D. Manuel Linda deu conta da “alegria” de Francisco ao ouvir ainda os cadetes da Academia da Força Aérea a cantar na Base Aérea.
O bispo das Forças Armadas e de Segurança deu conta da “surpresa” que foi Francisco ter saído do papamóvel a meio do recinto do Santuário, em direção à Capelinha das Aparições, para caminhar junto das pessoas.
“Nunca pensei que o fizesse, até pelas suas condições de saúde. Mas este sinal mostra o ser peregrino, mas é também uma presença junto do povo, a necessidade do toque de que ele é especialista”.
Para o bispo do Ordinariato Castrense receber o Papa em Portugal significa “regressar às fontes”.
“É estar com Pedro, é participar do mesmo ser de Igreja, sendo o Papa referência de humanidade e de fé”.
D. Manuel Linda espera que após a “digestão” desta visita, a Igreja em Portugal não fique igual.
“Agora estamos no turbilhão das ideias, quando tudo acalmar temos de digerir, quer a nível da Assembleia plenária da CEP, quer individualmente, em grupo ou nas Comissões”.
PR/LS