Farmácias católicas recusam venda medicamentos abortivos

As farmácias dirigidas por católicos recusam-se a vender medicamentos abortivos, pílulas do dia seguinte ou dispositivos intra-uterinos, alegando que se tratam de produtos que “atentam contra a vida”, noticiou hoje a agência Lusa. O presidente da Associação dos Farmacêuticos Católicos Portugueses, Luís Mendonça, que a forma como os profissionais em causa vivem a sua experiência laboral, “à luz do valor de Cristo e do Evangelho”, os impede de pactuar com a venda desses produtos. Esta questão será alvo de análise no Congresso da Federação Internacional dos Farmacêuticos, que decorre a partir de amanhã até 11 de Outubro, em Lisboa, sob o tema “Os desafios dos farmacêuticos na Europa e no mundo”. Questionado sobre a forma como os clientes reagem à recusa dos farmacêuticos católicos em venderem medicamentos abortivos, as pílulas do dia seguinte ou dispositivos do dia seguinte (que evitam a gravidez mas não a fecundação), o presidente da Associação dos Farmacêuticos Católicos Portugueses afirma que a resposta dada é sempre a mesma: “consideramos esses medicamentos um atentado contra a vida e, por isso, não os vendemos”. A Associação dos Farmacêuticos Católicos Portugueses, que conta hoje com 70 sócios, foi criada em 1955, no seio da Acção Católica, quando o Patriarcado promoveu a criação de várias acções profissionais católicas.

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