Famílias têm de ser espaços de paz

Na manhã de ontem, na Sé do Funchal, D. António Carrilho presidiu à Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, Dia Mundial da Paz. Na primeira homilia do ano de 2008, D. António Carrilho, recordou que aquela solenidade “colocando-nos perante o mistério de Maria pretende afirmar que Aquele Menino que nasceu é diferente dos outros, pois Ele é o Filho de Deus que se faz homem e por isso pode ser chamado o Salvador, Jesus” Depois sublinhou a importância da celebração do Dia Mundial da Paz, que a Igreja Católica assinala há já 38 anos no primeiro dia de cada ano, afirmando que “Jesus anunciado como o Messias ao longo dos tempos pelos profetas aparece como Aquele que vem para estabelecer a Paz. Ele será o Principe da Paz. Ele veio para estabelecer a paz entre os homens”. E porque a celebração de ontem se insere nas oitava do Natal, o prelado funchalense acentuou que “toda a mensagem de Natal é de solidariedade e de fraternidade. A paz não brota apenas da simples relação de seres humanos que têm a mesma natureza ou de um fundamento mais profundo. Gostava que nos sentíssemos solidários na nossa natureza humana para que haja uma relação de proximididade, de entendimento e de encontro entre as pessoas”. Afirmou depois que “todo o espírito de Natal aponta para a boa relação para o entendimento, para o diálogo e também para uma vivência em comunhão e fraternidade” D. António Carrilho acentuou ainda a necessidade que existe de todos se empenharem na construção da paz: “Queremos uma paz construída a partir de dentro a partir de nós próprios e nessa medida seremos homens renovados no amor de Deus” disse, fazendo depois uma breve reflexão à Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial da Paz do ano de 2008. A importância de se fomentar a paz nas famílias foi outro dos pontos focados por D. António Carrilho na sua homilia, desejando que “as nossas famílias se sintam espaços em que nos sentimos bem, em que vivemos as alegrias e os sofrimentos, sentindo-nos unidos e apoiados uns aos outros. Que cada uma das famílias se construa neste espírito de paz e de comunhão animadas no amor-caridade. Se conseguirmos ser renovados por dentro e ser pacificados na nossa relação com Deus e com os que nos rodeiam, daremos o nosso contributo para a Paz universal”. A concluir a homilia, D. António Carrilho apelou a que todos peçam a Deus que lhes dê a paz interior e desejou a todos os seus diocesanos “feliz ano novo, pacificados na alegria e na esperança”. No final da celebração eucarística o Cónego Manuel Martins, pároco da Sé dirigiu palavras de agradecimento pela particpação de D. António Carrilho nas diversas celebrações natalícias celebradas na Catedral e desejou-lhe que “no novo ano, com a graça de Deus, consiga realizar todos os projectos pastorais que tem pensado para a Diocese do Funchal”. Vários sacerdotes concelebraram com o prelado funchalense, tendo-se também registado a participação de diversos diáconos madeirenses e continentais. O Coro da Catedral dirigido pelo Maesto Victor Costa animou liturgicamente a Missa que também foi participada por um elevado número de pessoas, entre elas muitos turistas.

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