Famílias de Moçambique novamente ameaçadas

O ciclone Jokwe, ainda activo, passou pela Ilha de Moçambique devastando as regiões central e norte. Há pelo menos 17 mortos e 15 feridos na Zambézia e Nampula, confirmados pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). Segundo a mesma fonte, 9715 casas foram totalmente destruídas e 1.006 habitações parcialmente danificadas. A oikos está a trabalhar na zona afectada desde 1992, estando a decorrer em Nampula um projecto de apoio às comunidades piscatórias, financiado pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) e na Zambézia projectos de resposta às emergências provocadas pelas cheias. Até agora a equipa local da oikos já identificou 2179 famílias afectadas directamente pelo ciclone Jowke, pela perca de meios de sobrevivência e/ou habitação, correspondendo a 13 174 pessoas. “Ao nível da acção humanitária, a prioridade é garantir a alimentação das famílias afectadas, que perderam os seus barcos e materiais de pesca, enquanto se procuram soluções para os repor. Vamos promover actividades de pesca artesanal, principalmente com mulheres moçambicanas do litoral. As mulheres desempenham um papel fundamental na segurança alimentar da família, tendo muita prática de pesca com redes.” Claire Fallender, Coordenadora Geral da oikos em Moçambique. A oikos já distribuiu alimentos para 22 771 pessoas, com o apoio do Programa Mundial de Alimentos (PAM), plantou estacas de mandioca com campos de multiplicação para beneficiar 2000 famílias e continua a distribuir kits de sobrevivência (lonas e bens essenciais), com o apoio da Organização Internacional para Migrações (OIM). Na totalidade, a acção da oikos em Moçambique, está a beneficiar 49 039 pessoas, o que corresponde a 11 676 famílias.

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