D. Manuel Clemente escreve mensagem às famílias da diocese
Lisboa, 19 mai 2014 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa apelou às famílias da diocese para que assumam as propostas da Igreja face ao surgimento de novas “formas de conjugalidade” que contrariam a “complementaridade masculino-feminino” e a “abertura à geração de filhos”.
“Há quem duvide, hoje em dia, de que a família, biblicamente compreendida, seja viável. Aumentam as uniões de facto e propõem-se outras formas de ‘conjugalidade’, que contrariam a proposta bíblica e a tradição da humanidade em geral”, escreve D. Manuel Clemente, numa mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA.
O texto convida `a participação na Festa Diocesana das Famílias, uma iniciativa que se vai realizar este domingo em Mafra, com o lema ‘Família, vive a alegria da fé’.
“Questiona-se até a possibilidade de manter hoje uma união una, indissolúvel e fecunda, como se propõe no sacramento do matrimónio”, acrescenta o também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.
D. Manuel Clemente destaca, a este respeito, a celebração das Bodas Matrimoniais (10º, 25º e 50º aniversário) de muitos casais que vão estar presentes na festa.
“Cada um desses casais demonstra a possibilidade real e os frutos verdadeiros do matrimónio cristão”, escreve.
O patriarca de Lisboa convida por isso a diocese a “partilhar e celebrar esta verdade vivida e convivida da família cristã, na tradição das gerações que se sucedem”.
“Sabemos que é possível, desde que cumpramos a nossa parte na preparação e acompanhamento do matrimónio e da família; e porque serenamente o propomos, confiados na graça do Senhor Jesus”, conclui.
Segundo o diretor do setor da pastoral familiar do Patriarcado de Lisboa, padre Rui Pedro Trigo Carvalho, o “objetivo desta jornada é ser um momento de festa, de encontro entre as famílias da nossa grande família que é a diocese”.
“Pretende também ser uma oportunidade de dar a conhecer a pastoral familiar que se vai realizando na nossa diocese e para isso contamos com a presença de todos os movimentos ligados à Pastoral Familiar”, refere, numa carta enviada às paróquias lisboetas.
OC