Família Neves Félix, da Diocese de Santarém, partilhou os constrangimentos e a dinâmica com as crianças
Santarém, 30 dez 2002 (Ecclesia) – O casal Neves Félix participou na iniciativa “E o povo viu uma Grande Luz”, da Diocese de Santarém, e contou à Agência ECCLESIA que na pandemia foi necessário “procurar um novo equilíbrio”.
“Foi descontraído, sabíamos ao que íamos e, conhecendo a nossa história foi fácil, foi só contar uma história”, recorda o pai Marco.
Já a mãe Eva acrescenta que contaram a sua história e um “caso muito particular”, que aconteceu com a família e a forma como o viveram.
A família Neves Félix, com a ajuda dos pequenos Manuel e Francisco, de três e sete anos, tiveram ainda o desafio de uma “preparação mais lúdica”, a sugestão de coroa de Advento.
Também o vitral ganhou lugar de destaque na paróquia da família e, a cada domingo, ia sendo acrescentado.
“É muito engraçado porque o vitral ficou preenchido com os testemunhos das várias famílias, a Sagrada Família, que é muito especial e que no seu tempo sofreu as contingências particulares, como família normal sendo especial, é um puzzle em que cada família contribuiu para compor esta imagem da Sagrada Família”, explica.
Olhando para o ano marcado pela pandemia, esta família foi superando vários desafios e procurou um novo equilíbrio.
“O grande desafio em termos práticos foi estarmos confinados, a escola e o trabalho, de repente, acabou por se concentrar tudo no mesmo espaço físico e descoordenado em termos de horários, foi procurar um novo equilíbrio, completamente diferente daquilo que é a nossa rotina diária”, refere.
A mãe de família fala ainda das “dúvidas” que foram sentindo em relação à pandemia e dos constrangimentos de esperar “para entrar no supermercado”, por exemplo.
“A medicina e ciência está de tal forma evoluída que era impensável sofrer com uma pandemia, ficámos com o sentimento de que não somos infalíveis, nem donos de tudo, fez-nos também fazer esta reflexão e, em conjunto, fomos gerindo”, partilha.
Os tempos em que ficaram em casa “puderam estar mais em família” e “aliviar um bocadinho” das rotinas diárias.
SN