Família: Padre Joaquim Alves Brás «é uma referência para a Igreja» e «para a sociedade» – Bispo da Guarda

Família Blasiana promoveu peregrinação à paróquia de Donas, no concelho do Fundão, onde o sacerdote foi pároco de 1925 a 1930, no âmbito do ano jubilar que assinala 100 anos de ordenação sacerdotal do fundador

Fundão, 16 set 2024 (Ecclesia) – O bispo da Guarda afirmou este sábado que o padre Joaquim Alves Brás é uma “referência para a Igreja” e para a “própria sociedade”, numa celebração do centenário de ordenação sacerdotal, em Donas, no Fundão (Diocese de Guarda).

“A sociedade está a despertar para olhar este exemplo. A Covilhã, sede de concelho da sua terra natal, já prestou homenagem em devida altura. E nós hoje estamos aqui nas Donas, onde o padre Brás entrou há 99 anos, para dar visibilidade a este homem”, assinalou D. Manuel Felício, que presidiu à celebração de Ação de Graças durante a tarde, citado pelo Instituto das Cooperadoras da Família, nas redes sociais.

A Família Blasiana celebrou este sábado o aniversário de ordenação sacerdotal do fundador, padre Joaquim Alves Brás, com uma peregrinação à Paróquia de Donas, concelho do Fundão, onde o sacerdote teve a primeira e única experiência como pároco entre 1925 e 1930.

O espaço Octógono do Fundão acolheu a realização de uma sessão solene, com início às 11h, que contou com os testemunhos sobre a vida e obra do padre Brás, entrelaçados com algumas peças musicais pelo Coro do Orfeão da Covilhã.

Além da Eucaristia, durante a tarde decorreu uma oração mariana e o descerramento de uma lápide alusiva ao Centenário de Ordenação Sacerdotal do padre Joaquim Alves Brás.

O monsenhor Fernando Silva de Matos, postulador da Causa da Canonização do sacerdote, marcou presença ao longo do dia na homenagem ao antigo pároco de Donas.

“O testemunho do padre Joaquim Alves Brás é tão extraordinário que estas iniciativas ajudam a divulgar o seu nome, a sua obra, a sua ação, os seus carismas, o seu espírito de homem de Deus e de homem empreendedor na salvação das pessoas, sobretudo das mais carenciadas”, defendeu o monsenhor Fernando Silva de Matos.

O postulador da Causa de Canonização do padre Joaquim Alves Brás considera “importante que as pessoas” tenham a “convicção” de que o monsenhor Alves Brás é “um intercessor forte no céu, porque é amigo de Deus e Deus não ignora as preces dos seus amigos”.

Entre 19 de julho de 2024 e o mesmo dia de 2025 decorre o Ano Jubilar que assinala os 100 anos de ordenação sacerdotal do padre Joaquim Alves Brás.

O padre Joaquim Alves Brás deixou uma Obra de apoio à família dinamizada por inúmeras fundações, que formam a Família Blasiana: Obra de Santa Zita (OSZ), Centros de Cooperação Familiar (CCF), Instituto Secular das Cooperadoras da Família (ISCF), Movimento por um Lar Cristão (MLC), Fundação Monsenhor Alves Brás e o movimento juvenil “Focos de Esperança”.

Joaquim Alves Brás nasceu a 20 de março de 1899, em Casegas (Covilhã), foi ordenado padre, em 19 de julho de 1925, na Diocese da Guarda, e morreu a 13 de março de 1966, em Lisboa.

LJ/PR

 

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Agência ECCLESIA

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