Família: «Há elementos positivos num recasamento ou numa união de facto» – D. Manuel Pelino

Bispo de Santarém considera que também nestas situações há o desejo de encontrar um amor estável e de ajudar outros a serem felizes.

Santarém, 04 fev 2017 (Ecclesia) – O bispo de Santarém afirmou que as famílias devem viver e testemunhar o matrimónio como "uma união feliz e para a vida inteira" e disse que há "elementos positivos" em situações como o recasamento e as uniões de facto

Numa mensagem divulgada pela rede social Facebook, D. Manuel Pelino constata que “os jovens perderam o gosto pelo casamento” e “olham o matrimónio como um peso que se carrega e que limita a liberdade”.

Para o bispo de Santarém, “é preciso encontrar as palavras, as motivações e testemunhos, que podem tocar o coração dos jovens”, no seguimento das propostas do Papa Francisco.

Dirigindo-se à Diocese de Santarém através de uma mensagem vídeo, D. Manuel Pelino recorda que o matrimónio é o lugar onde se encontram as "raízes e o refugio nos momentos de provação", porque aí se encontra "o amor sem reservas, o amor que aceita a pessoa como ela é”.

O Bispo de Santarém convida também a olhar “os elementos positivos que há num recasamento ou nas uniões de facto” acrescentando que “há aí também o desejo de encontrar um amor estável, da abertura à vida e de ajudar outros a serem felizes”.

Ao chamar a atenção para a existência de “muitos elementos positivos mesmo naqueles matrimónios que não se realizaram plenamente”, D. Manuel Pelino lembra que “o matrimónio não é uma situação que se alcança de uma vez por todas, não é uma instalação num estado adquirido, mas é um caminho que se faz”.

Para o Bispo de Santarém, os crentes encontram ajuda no sacramento no caminho familiar porque “o matrimónio realizado na Igreja dá a bênção de Jesus e a Graça do Espirito Santo” e “é uma força interior para vencer as fragilidades e as imperfeições, os momentos de prova e imperfeição”.

"O matrimónio é realmente belo e é aí que percebemos que a felicidade não está apenas em receber, está em dar. E na medida em que cada um dá o seu contributo, podemos caminhar para famílias unidas e fecundas", concluiu.

HM/PR

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Agência ECCLESIA

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