Funchal, Madeira, 16 mai 2011 (Ecclesia) – O Governo da Madeira quer diminuir a carga fiscal sobre os agregados familiares e promete estar atento a políticas que tenham como fim “fraturar a sociedade”.
O secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, citado pelo Jornal da Madeira, reclamou este sábado, no Funchal, “novas intervenções e incentivos à promoção do emprego e à diminuição dos impostos”, tendo também alertado para leis que “atentam contra a família tradicional”.
“Continuaremos a consolidar uma política social que promova a família, enquanto âncora de uma sociedade mais justa e harmoniosa”, referiu o responsável na abertura da 4.ª Jornada da Pastoral Familiar.
Durante a sessão, o bispo do Funchal, D. António Carrilho, considerou que “a cultura é um dos atuais grandes desafios” colocados à Igreja Católica quando se trata de apoiar a instituição familiar.
“A Igreja convida à inculturação da pessoa cristã, do casamento como sacramento e da família como Igreja doméstica”, afirmou o prelado, sublinhando que a integração na sociedade “deve se assumida, aprofundada, vivida e testemunhada pelos casais e famílias”.
Francisco Jardim Ramos salientou que a família cede com frequência “à pressa, à indiferença e à resignação”, pelo que “nem sempre” consegue respeitar os “direitos fundamentais dos seus membros, em especial quando atravessam situações de rutura, doença, desemprego, pobreza e exclusão”.
A jornada, dedicada ao tema ‘Laços e entrelaços de amor e vida’, contou com intervenções do responsável nacional dos Carmelitas Descalços, padre Joaquim Teixeira, e da pastora Ilse Berardo, da Igreja Luterana Alemã, entre outras personalidades.
RM